Zebra na Superliga: Montes Claros perde e tira o São Caetano da lanterna

AS ZEBRAS no vôlei, por mais difíceis que possam parecer, são como as bruxas: elas existem! E o BMG/Montes Claros foi protagonista de um dos resultados mais surpreendentes na atual Superliga Nacional de Vôlei. Agora há pouco, no ABC Paulista, o Esquilão foi surpreendido pelo então lanterna São Caetano/Tamoyo e perdeu por três sets a um; seu quinto revés na competição até o momento.

POR MAIS QUE o discurso seja "de que todo o jogo da competição é difícil", o duelo dessa manhã/tarde não deixava dúvidas sobre o favoritismo montes-clarense. Afinal, o adversário era responsável pela pior campanha até então, com apenas uma vitória em 19 jogos. Quis o destino, que o seu segundo êxito tivesse o Montes Claros, quarto colocado geral, como vítima.

PARA SE TER UMA ideia dos efeitos, o resultado põe fim à sua invencibilidade no returno e ao mesmo tempo ameaça a caminhada rumo à confirmação de uma das quatro melhores campanhas da primeira fase. Agora, o time se sente na obrigação de continuar vencendo em casa, a começar pelo final de semana que vem, contra Vôlei Futuro e Campinas, e de buscar a compensação em duelos diretos, mesmo na condição de visitante - contra Sada/Cruzeiro e Vivo/Minas, por exemplo.

NO JOGO CONTRA o São Caetano, a primeira impressão não foi a que ficou. O time venceu o set inicial com certa facilidade (25/18) e poderia ter repetido a dose no set seguinte, já que vencia por cinco pontos na segunda parada técnica (16/11). Na parte final, fez 23/19, mas permitiu a virada e foi derrotado por 27/29.

NO TERCEIRO SET, a dose foi parecida. Na reta final, o Montes Claros estava três pontos à frente (24/21) e deixou o adversário reagir (24/24) até a virada (24/26). No set derradeiro, mais nervoso em quadra e precisando da vitória para ir ao tie-break, houve equilíbrio e reação na hora certa após ficar cinco pontos atrás na segunda parada técnica (11/16), mas os erros de contra-ataque e saque ajudaram o São Caetano a conquistar uma vitória histórica: 25/23.

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