Funorte informa: sai Wágner, entra Luiz Eduardo

SEU ÚLTIM O clube foi o Mamoré de Patos de Minas, do qual se desligou na quarta-feira passada. Em 2010, por ironia do destino, Luiz - foto ao lado - era o comandante do Sapo na conquista em campo do acesso para a Elite Mineira, que mais tarde foi parar nas mãos do Funorte por decisão do STJD no famoso "Caso Vitinho". Paulo César Alencar (ex-Montes Claros, Araxá, Ateneu e Guarani) e Wellington Fajardo (ex-Uberlândia, Tupi e Villa) foram outros dois nomes cogitados pela diretoria.
UMA FONTE garante que Luiz também estava nos planos da Caldense, que cogita a troca de comando depois de seis jogos no Estadual sem vitórias. Pelo menos nessa disputa, ao que parece, o Funorte levou a vantagem sobre o clube do Sul de Minas.
PALAVRA DO CLUBE
NA TROCA DE comando praveleceu uma das máximas do futebol: tirar o técnico é mais fácil que substituir o time inteiro. Mas Wágner não sai sozinho. O auxiliar técnico Hamilton Lima e o preparador físico Márcio Augusto também deixam o Funorte.
AGORA HÁ POUCO, o superintendente do FEC, Cristiano Dias Júnior, falou à VENETA sobre a demissão. Pesaram os maus resultados até momento e ele acredita que a troca, principalmente pelos estilos diferentes de trabalho, poderá servir como motivação para o grupo de jogadores, em especial aqueles que têm origem no próprio clube. Uma vitória sobre a Caldense mudaria a decisão, mas ela não veio.
A ESCOLHA por Luiz Eduardo remete ao passado recente do Tricolor. "É um técnico que foi responsável pelo primeiro título do Funorte, além de já conhecer o clube, a estrutura de trabalho e a cidade", acrescentou. Por enquanto, Luiz chega sem reforços. Analisará primeiro o elenco para depois sugerir contratações e até mesmo dispensas.
PALAVRA DO TÉCNICO
NA CONVERSA COM a VENETA, Wágner Oliveira se diz surpreso, mas garante que deixa o Funorte de cabeça erguida. Apesar da campanha ruim, condena somente a atuação do time contra o Villa Nova - derrota por 3x0. "Fizemos boas apresentações nas outras partidas, mesmo com dificuldades nas finalizações. De maneira alguma posso ignorar os erros de arbitragem, que foram cruciais para uma melhor sorte do Funorte".
O EX-TREINADOR do Tricolor reconhece como maiores dificuldades nesta passagem de quatro meses no Funorte - chegou em 1º de novembro - as contusões, suspensões e o impasse no registro de jogadores. "Em praticamente todos os jogos, o time titular teve que ser montado em cima da hora por causa das dificuldades constantes", analisou. Sobre o grupo, fez elogios, principalmente pelo comprometimento com a rotina de trabalho e a compreensão com as diversas dificuldades atravessadas neste período. Preferiu não citá-las.
O CURIOSO é que, desde sua chegada, ele insistiu por diversas vezes junto à diretoria para a contratação de um centroavante de área. E justamente quando ele está chegando, no caso Edenílson, do Paranavaí/PR, é o técnico quem está saindo.
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