Campeões saem neste domingo
MONTES CLAROS FC realiza finais no Campo da Liga; clube faz balanço e destaca a inclusão social e a possibilidade de ampliar polos
DEFINIDO O cronograma para as finais do I Torneio das Escolinhas de Base do Montes Claros Futebol Clube (MCFC). Os títulos Infantil e Juvenil serão decididos na manhã deste domingo, a partir das 8h30, no Estádio Rubens Durães Peres (antigo Campo da Liga), com entrada franca para o público em geral. O projeto do Bairro Village do Lago I está nas duas finais; enfrentará a Escolinha do Santos Dumont no Infantil e a de Nova Esperança no Juvenil.
NUM PRIMEIRO momento, a decisão estava prevista para este sábado, mas a coordenação optou pela mudança de data para evitar coincidência com qualquer outra promoção da base na cidade. Sobre o local, a primeira opção era o Campo da Unimontes, mas a alteração foi definida diante da disponibilidade de arquibancadas no Campo da Liga.
AS PREMIAÇÕES de campeões e vice-campeões, artilheiros e goleiros menos vazados serão entregues ao final da rodada dupla. Não está descartada a possibilidade de um jogo festivo, em data a ser marcada, entre uma seleção da copa em cada categoria e um dos grandes clubes da Capital.
NÚMEROS
EMBORA SEJA apenas a primeira edição do Torneio, os números impressionam pelo alcance social da Copa. Cada um dos oito núcleos de escolinhas pôde participar com uma equipe em cada categoria, com vinte atletas em média. Para os 240 meninos inscritos entre 11 e 17 anos não basta ser bom de bola; é preciso também ser bom aluno. Sem o comprovante de registro escolar e sem boas notas, não adianta ser craque.
ALGUNS DOS polos das escolinhas do Bicho funcionam em grandes bairros da cidade que ainda sofrem com os riscos sociais. Daí veio a idéia das escolinhas, como forma de dar oportunidade às crianças e jovens – a maioria de famílias carentes.
UM RECENTE reconhecimento que o projeto teve por este compromisso social foi com a aprovação de um projeto de ajuda de custo do município, no valor de R$ 200 mil, para a aplicação justamente na manutenção dos núcleos, com gastos de pessoal, manutenção de campo e espaços físicos e materiais esportivos. Os repasses ainda não aconteceram e até então é o clube que responde pelos custos – superiores a R$ 30 mil mês.
OPORTUNIDADES
O BICHO só voltará às competições da Federação Mineira de Futebol no meio do ano que vem, com a disputa da Segunda Divisão. Como a competição se tornou sub-23 a partir de agora, a aposta do clube é justamente esta: dar oportunidade aos jovens talentos de Montes Claros e região. Pelo menos dois atletas ainda em idade juvenil e que estão na disputa da Copa já tiveram a oportunidade de treinar com alguns atletas profissionais que são vinculados ao MCFC.
APÓS ESTE primeiro torneio, o Montes Claros revela planos para a ampliação das escolinhas. Pelo menos mais dois polos serão instalados em outros bairros da cidade e as unidades que já existem deverão ampliar a oferta de vagas; quem sabe até mesmo para as meninas.
“DIANTE DE exemplos e dificuldades que enfrentamos até aqui, percebemos que a formação de atletas é o grande exemplo que o clube tem a oferecer”, disse o presidente do MCFC, Ville Mocellin. Ele aposta no efeito multiplicador. “Não há um lugar na cidade que não tenha um campinho, nem que seja improvisado. Os talentos já temos, precisamos nos organizar”, finaliza. (Foto: Ricardo Guimarães)
Não basta ser bom de bola; o Montes Claros usa o esporte como incentivo ao estudo |
NUM PRIMEIRO momento, a decisão estava prevista para este sábado, mas a coordenação optou pela mudança de data para evitar coincidência com qualquer outra promoção da base na cidade. Sobre o local, a primeira opção era o Campo da Unimontes, mas a alteração foi definida diante da disponibilidade de arquibancadas no Campo da Liga.
AS PREMIAÇÕES de campeões e vice-campeões, artilheiros e goleiros menos vazados serão entregues ao final da rodada dupla. Não está descartada a possibilidade de um jogo festivo, em data a ser marcada, entre uma seleção da copa em cada categoria e um dos grandes clubes da Capital.
NÚMEROS
EMBORA SEJA apenas a primeira edição do Torneio, os números impressionam pelo alcance social da Copa. Cada um dos oito núcleos de escolinhas pôde participar com uma equipe em cada categoria, com vinte atletas em média. Para os 240 meninos inscritos entre 11 e 17 anos não basta ser bom de bola; é preciso também ser bom aluno. Sem o comprovante de registro escolar e sem boas notas, não adianta ser craque.
ALGUNS DOS polos das escolinhas do Bicho funcionam em grandes bairros da cidade que ainda sofrem com os riscos sociais. Daí veio a idéia das escolinhas, como forma de dar oportunidade às crianças e jovens – a maioria de famílias carentes.
UM RECENTE reconhecimento que o projeto teve por este compromisso social foi com a aprovação de um projeto de ajuda de custo do município, no valor de R$ 200 mil, para a aplicação justamente na manutenção dos núcleos, com gastos de pessoal, manutenção de campo e espaços físicos e materiais esportivos. Os repasses ainda não aconteceram e até então é o clube que responde pelos custos – superiores a R$ 30 mil mês.
OPORTUNIDADES
O BICHO só voltará às competições da Federação Mineira de Futebol no meio do ano que vem, com a disputa da Segunda Divisão. Como a competição se tornou sub-23 a partir de agora, a aposta do clube é justamente esta: dar oportunidade aos jovens talentos de Montes Claros e região. Pelo menos dois atletas ainda em idade juvenil e que estão na disputa da Copa já tiveram a oportunidade de treinar com alguns atletas profissionais que são vinculados ao MCFC.
APÓS ESTE primeiro torneio, o Montes Claros revela planos para a ampliação das escolinhas. Pelo menos mais dois polos serão instalados em outros bairros da cidade e as unidades que já existem deverão ampliar a oferta de vagas; quem sabe até mesmo para as meninas.
“DIANTE DE exemplos e dificuldades que enfrentamos até aqui, percebemos que a formação de atletas é o grande exemplo que o clube tem a oferecer”, disse o presidente do MCFC, Ville Mocellin. Ele aposta no efeito multiplicador. “Não há um lugar na cidade que não tenha um campinho, nem que seja improvisado. Os talentos já temos, precisamos nos organizar”, finaliza. (Foto: Ricardo Guimarães)
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