Por 6 votos a 3, José Vicente vence na Liga montes-clarense de Futebol

JOSÉ VICENTE Pereira é o novo presidente da Liga Montes-clarense de Futebol. Na eleição realizada na noite dessa sexta-feira, na sede da entidade, ele obteve seis dos nove votos de clubes. O candidato da chapa 2, Cássio Dantas, recebeu os outros três. Diferente do que aconteceu no pleito do dia 18 de janeiro, cujo resultado acabou invalidado, não houve registro de qualquer incidente.

COMO DIRETOR de árbitros, Zé Vicente fez parte dos últimos 18 meses da última gestão da LMF. Ivan Siqueira, que foi secretário da Liga por vários anos, integra a chapa como vice-presidente. Sobre a vitória, foi objetivo. “Agradeço aos clubes pela confiança e vamos iniciar os trabalhos o mais rápido possível”, disse Vicente, ao enfatizar que o futebol já ficou tempo parado demais.

Duas vezes

O NOVO presidente precisou “vencer” duas eleições para levar a presidência. Na disputa de janeiro, que teve quatro concorrentes e chegou a ter a votação dos clubes, ele recebeu também seis votos; Cássio outros dois.

A ELEIÇÃO foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Liga (TJD/FMF), advogado Danilo Cléber Mendes. Ao final, ele identificou falhas no registro da chapa derrotada. “Não foram apresentadas algumas certidões previdenciárias e da justiça civil e criminal”, disse.

A LMF atravessa um dos períodos mais críticos desde sua fundação, com problemas de ordem financeira e de estrutura. Duas das três últimas competições amadoras não chegaram ao fim e nos últimos dois anos não houve prestação de contas nem competições oficiais da base. A entidade perdeu uma de suas únicas fonte de renda: um estacionamento ao lado do Fórum, cujo terreno foi cedido para a construção da sede da Câmara Municipal.

NA ÚLTIMA semana, a entidade que estava sem comando desde o final de 2013, perdeu o direito de administrar o Estádio Rubens Durães Peres. O espaço pertence ao município, que optou em tomá-lo de volta para um trabalho de reforma do gramado e recuperação da estrutura física. O argumento estaria justamente na vacância da presidência até então.

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