Bicho perde invencibilidade de 18 meses como mandante
TIME NÃO supera retranca do Mamoré e com gol contra leva “troco” três dias depois; Uberlândia agora é líder
FIM DA série de invencibilidade do Montes Claros Futebol Clube como mandante. Depois de 14 partidas em 18 meses, entre compromissos pela Segunda Divisão de 2012 e de 2013 e do Módulo II deste ano, o Bicho voltou a perder como anfitrião na noite dessa quarta-feira, no Estádio José Maria Melo. O Mamoré de Patos de Minas venceu por um a zero em duelo válido pela 1ª rodada do returno do Módulo II – Chave B. O gol foi contra, marcado pelo zagueiro Vinícius Almeida, que fazia seu primeiro jogo como titular. Na verdade, foi um troco; três dias antes, o MCFC surpreendeu o Sapo, de virada, em Patos: 3x2.
A ÚLTIMA derrota do Bicho em casa foi para o Nacional de Uberaba (0x3), no dia 8 de setembro de 2012, pela 2ª Divisão. Contra o Funorte, na fase final da Segundona do ano passado, o time também perdeu, mas era o visitante no clássico. Ainda no meio de semana, mais dois jogos pela Chave B: Nacional 0x1 Uberlândia e Patrocinense 0x0 Araxá. Com a vitória do Verdão, o Tricolor perdeu a liderança por um ponto.
Contratempos
FICOU NÍTIDO que o time sentiu a combinação “desfalques (Santana e Léo Baiano suspensos) mais cansaço” pela sequência de três jogos e duas viagens (2,1 mil KM) em apenas dez dias. Além disso, choveu durante todos os 90 minutos. O técnico Didi Ferreira e dois dos líderes do grupo – o goleiro Thiago Wanderson e o volante Rodrigo Caixote – reconheceram as dificuldades, mas preferiram dar mérito do adversário, que soube marcar (na verdade, armou uma forte retranca) e dificultar o chamado “passe final” do MCFC.
DE FATO isso também aconteceu. O Bicho até chegava à entrada da área do Mamoré, mas não conseguia completar a assistência para as finalizações. Além disso, nas jogadas de linha de fundo e de bola parada, ponto forte na campanha até aqui, quem estava na área adversária quase sempre errava o tempo da jogada e acabou por participar do lance de costas para a bola.
O PRIMEIRO tempo foi fraco tecnicamente e só “vingou” ao final, com um chute de Jonathan Reis de fora da área que Thiago espalmou para dentro da área e Fayllon isolou o rebote; e no carrinho de Vinícius Nogueira, que completou de primeira um cruzamento vindo da direita. A bola raspou no travessão de Fabrício.
Sem melhoras
NA ETAPA final, a linha de frente do Bicho não melhorou de rendimento, mas mesmo assim teve outras duas boas chances de gol antes dos 15’: Diogo Brasília num chute rente ao gol [mas para fora] e Rômulo, que invadiu a área e acertou a trave direita do Mamoré.
AOS 20’, o gol solitário da noite. Bruno Limão cobrou o escanteio bem fechado e Leonardo desviou a bola na primeira trave, o suficiente para tirar toda a defesa do Bicho do tempo da bola. Vinícius Almeida, que estava no meio da área, ainda tentou tirá-la, mas a cabeçada foi direto para as redes de Thiago: gol contra.
A OBEDIÊNCIA tática de outros jogos não prevaleceu e os jogadores do MCFC tentaram o empate cada um ao seu jeito. A vitória recolocava o Mamoré na briga por uma das vagas ao Hexagonal Final, além de manter o emprego do então ameaçado técnico Gerson Evaristo. Por isso, os visitantes reforçaram ainda mais a marcação nas três substituições, além de insistirem na “cera”. O massagista entrou em campo seis vezes para atendimentos, isso em menos de 20 minutos. O MCFC tentou compensar e chegou ao final do jogo com três atacantes, mas sem sucesso.
MONTES CLAROS: Thiago Wanderson; Fayllon, Ralph, Vinícius Almeida e Rafael Bill; Caixote, Diogo Assunção (Índio), Rômulo e Diogo Brasília (Daniel); Vinícius Nogueira e Rafael Filipe (Peu).
MAMORÉ: Fabrício; Bruno Limão, Thales, Luiz Antonio e Fabiano; Thiago Carvalho, Caetano (Ciro), Luiz Ricardo e Luizinho; Jonathan Reis e Leonardo (Wellington).
PÚBLICO: 200 pagantes. CARTÕES: Caixote (3º), Ralph e Diogo Assunção (MOC); Fabrício e Wellington (MAM). No domingo, no duelo que vale a ponta, o time tricolor receberá o Uberlândia, pela sétima rodada (2ª do returno).
Com chuva, Mamoré venceu o Bicho em pleno José Maria Melo |
A ÚLTIMA derrota do Bicho em casa foi para o Nacional de Uberaba (0x3), no dia 8 de setembro de 2012, pela 2ª Divisão. Contra o Funorte, na fase final da Segundona do ano passado, o time também perdeu, mas era o visitante no clássico. Ainda no meio de semana, mais dois jogos pela Chave B: Nacional 0x1 Uberlândia e Patrocinense 0x0 Araxá. Com a vitória do Verdão, o Tricolor perdeu a liderança por um ponto.
Contratempos
MCFC manteve padrão na marcação, mas não rendeu nos demais |
DE FATO isso também aconteceu. O Bicho até chegava à entrada da área do Mamoré, mas não conseguia completar a assistência para as finalizações. Além disso, nas jogadas de linha de fundo e de bola parada, ponto forte na campanha até aqui, quem estava na área adversária quase sempre errava o tempo da jogada e acabou por participar do lance de costas para a bola.
O PRIMEIRO tempo foi fraco tecnicamente e só “vingou” ao final, com um chute de Jonathan Reis de fora da área que Thiago espalmou para dentro da área e Fayllon isolou o rebote; e no carrinho de Vinícius Nogueira, que completou de primeira um cruzamento vindo da direita. A bola raspou no travessão de Fabrício.
Sem melhoras
NA ETAPA final, a linha de frente do Bicho não melhorou de rendimento, mas mesmo assim teve outras duas boas chances de gol antes dos 15’: Diogo Brasília num chute rente ao gol [mas para fora] e Rômulo, que invadiu a área e acertou a trave direita do Mamoré.
AOS 20’, o gol solitário da noite. Bruno Limão cobrou o escanteio bem fechado e Leonardo desviou a bola na primeira trave, o suficiente para tirar toda a defesa do Bicho do tempo da bola. Vinícius Almeida, que estava no meio da área, ainda tentou tirá-la, mas a cabeçada foi direto para as redes de Thiago: gol contra.
A OBEDIÊNCIA tática de outros jogos não prevaleceu e os jogadores do MCFC tentaram o empate cada um ao seu jeito. A vitória recolocava o Mamoré na briga por uma das vagas ao Hexagonal Final, além de manter o emprego do então ameaçado técnico Gerson Evaristo. Por isso, os visitantes reforçaram ainda mais a marcação nas três substituições, além de insistirem na “cera”. O massagista entrou em campo seis vezes para atendimentos, isso em menos de 20 minutos. O MCFC tentou compensar e chegou ao final do jogo com três atacantes, mas sem sucesso.
MONTES CLAROS: Thiago Wanderson; Fayllon, Ralph, Vinícius Almeida e Rafael Bill; Caixote, Diogo Assunção (Índio), Rômulo e Diogo Brasília (Daniel); Vinícius Nogueira e Rafael Filipe (Peu).
MAMORÉ: Fabrício; Bruno Limão, Thales, Luiz Antonio e Fabiano; Thiago Carvalho, Caetano (Ciro), Luiz Ricardo e Luizinho; Jonathan Reis e Leonardo (Wellington).
PÚBLICO: 200 pagantes. CARTÕES: Caixote (3º), Ralph e Diogo Assunção (MOC); Fabrício e Wellington (MAM). No domingo, no duelo que vale a ponta, o time tricolor receberá o Uberlândia, pela sétima rodada (2ª do returno).
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