Discurso de Zé Maria, Vilar e Fernandão: "união e milagre"

NÃO É TODO dia que um time consegue vencer de goleada fora de casa, de virada, contar com o resultado a favor no outro jogo de seu interesse e, por fim, transformar 1% em 100% de chances de salvação para continuar na elite estadual. A proeza do Democrata desafiou todos os matemáticos, comprovou mais uma vez que o futebol tem a sua lógica própria e surpreendeu até mesmo que saiu de campo comemorando algo parecido a um título de copa do mundo.

COMANDANTE DA terceira melhor campanha do Módulo II/2010, que levou o Funorte via STJD para a Elite na vaga do Mamoré, o técnico José Maria Pena (foto) estava do lado contrário na tarde de anteontem e foi considerado o responsável direto pela façanha democratense. “Sentia a obrigação de tirar o Democrata de uma amarga situação nessa minha terceira passagem pelo clube. Nas duas anteriores, conseguimos nos destacar positivamente; agora, saindo do rebaixamento, sinto-me no dever comprido”, disse o treinador.

DESTAQUE AO
longo do jogo em diversas bolas áreas que conseguiu rebater, o goleiro Vilar resumiu o feito como milagre e destacou a união do grupo no momento mais difícil de sua carreira como essencial para a permanência Elite. “Cada um conseguiu corresponder em sua função e a própria história do futebol mostra que milagres são possíveis”, disse.

POR SUA VEZ, o atacante Fernandão (foto ao lado), emprestado pela Tombense e autor de 9 gols no Mineiro, preferiu esquecer os gols decisivos e resumiu a reação na conversa do vestiário. “A derrota por um a zero não resumiu o primeiro tempo, mas outros times ao longo do Campeonato mostraram que sair atrás do placar não quer dizer que a derrota está consumada”, analisou. Fotos: Rubem Ribeiro

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