Repúdio será oficializado
MONTES CLAROS Vôlei formalizará protesto após série de erros do árbitro na partida contra o Sada, que fechou a primeira fase do Mineiro
NOS PRÓXIMOS dias, a Federação Mineira de Vôlei (FMV) receberá do Montes Claros uma nota de repúdio, como protesto oficial pela atuação da arbitragem no jogo contra o Sada/Cruzeiro. Os norte-mineiros entendem que em pelo menos cinco lances de dúvida ao longo da partida, o primeiro árbitro Ademir Nogueira decidiu todos a favor do time da Capital. (Foto: Alex Sezko)
O MOC Vôlei quis agir de imediato e formalizar o protesto logo após o jogo, mas o levantador e capitão Rodrigo Ribeiro foi informado pelo delegado da FMV, Alair Rodrigues, que não dava mais tempo de fazer a citação na súmula. “Faltou critério porque houve lances parecidos para o nosso time e isto não foi marcado”, enfatizou Rodrigo.
UM COMPORTAMENTO do árbitro que incomodou bastante a comissão técnica e os jogadores montes-clarenses foi a rapidez do 1º árbitro em apitar a marcação dos pontos pró-Cruzeiro quando o lance gerava dúvida. Três das reclamações do Montes Claros foram em bolas de ataque que “rasparam” no bloqueio cruzeirense e foram para fora. “Ele ignorou o toque do bloqueio e apitava muito rápido sem deixar que o lance foi discutido com os jogadores de lá”, completou o levantador.
O TÉCNICO Marcelinho Ramos era o mais inconformado e protestou várias vezes ainda com o jogo em andamento, tanto que no tie-break foi punido com o cartão vermelho quando o placar estava empatado em 4x4. A penalização rendeu ao Cruzeiro um ponto a mais, quando o saque era do Montes Claros.
NAS ENTREVISTAS, fez questão de ressaltar a falta de critério na escalação dos árbitros. “É um jogo entre equipes da Superliga. O nível é outro, além do que há uma rivalidade muito grande. A gente não vai deixar isso acontecer outra vez, ainda mais dentro de nossa casa”, desabafou o comandante do MCV.
ATÉ MESMO o vencedor da tarde/noite fez observações nada positivas sobre o comportamento do árbitro Ademir Nogueira. “Não é comum ver um árbitro abaixar muito a cabeça. Isto não dá segurança aos atletas, gera reclamação. Foi fácil perceber que ele não tinha experiência”, analisou o argentino Marcelo Mendez, treinador do Sada.
LADO DA FMV
DELEGADO DO jogo, Alair Rodrigues conversou com o JN e explicou que, antes da entrega da súmula na FMV, os árbitros são avaliados em um relatório. Indagado pela reportagem se houve erros no jogo, ele reconheceu que houve alguns lances de dúvidas na decisão dos árbitros, mas entende que, ao mesmo tempo, o comportamento dos atletas e dos técnicos não foi seguido à risca, com constantes abordagens ao segundo árbitro, “o que não é permitido”. (Foto: Janjão Santiago)
O Montes Claros reclamou muito da decisão do árbitro, em especial em lances de rede |
O MOC Vôlei quis agir de imediato e formalizar o protesto logo após o jogo, mas o levantador e capitão Rodrigo Ribeiro foi informado pelo delegado da FMV, Alair Rodrigues, que não dava mais tempo de fazer a citação na súmula. “Faltou critério porque houve lances parecidos para o nosso time e isto não foi marcado”, enfatizou Rodrigo.
UM COMPORTAMENTO do árbitro que incomodou bastante a comissão técnica e os jogadores montes-clarenses foi a rapidez do 1º árbitro em apitar a marcação dos pontos pró-Cruzeiro quando o lance gerava dúvida. Três das reclamações do Montes Claros foram em bolas de ataque que “rasparam” no bloqueio cruzeirense e foram para fora. “Ele ignorou o toque do bloqueio e apitava muito rápido sem deixar que o lance foi discutido com os jogadores de lá”, completou o levantador.
Técnico Marcelinho Ramos |
NAS ENTREVISTAS, fez questão de ressaltar a falta de critério na escalação dos árbitros. “É um jogo entre equipes da Superliga. O nível é outro, além do que há uma rivalidade muito grande. A gente não vai deixar isso acontecer outra vez, ainda mais dentro de nossa casa”, desabafou o comandante do MCV.
ATÉ MESMO o vencedor da tarde/noite fez observações nada positivas sobre o comportamento do árbitro Ademir Nogueira. “Não é comum ver um árbitro abaixar muito a cabeça. Isto não dá segurança aos atletas, gera reclamação. Foi fácil perceber que ele não tinha experiência”, analisou o argentino Marcelo Mendez, treinador do Sada.
LADO DA FMV
DELEGADO DO jogo, Alair Rodrigues conversou com o JN e explicou que, antes da entrega da súmula na FMV, os árbitros são avaliados em um relatório. Indagado pela reportagem se houve erros no jogo, ele reconheceu que houve alguns lances de dúvidas na decisão dos árbitros, mas entende que, ao mesmo tempo, o comportamento dos atletas e dos técnicos não foi seguido à risca, com constantes abordagens ao segundo árbitro, “o que não é permitido”. (Foto: Janjão Santiago)
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