Limitação de estádios vira pesquisa universitária e rende comparação com pequenas cidades do Nordeste

CARMA DE DÉCADAS

O DRAMA DO
Funorte em conseguir a liberação do seu campo para os jogos do Campeonato Mineiro remete à preocupação de décadas que a cidade entre as cinco maiores de Minas tem para construir um novo estádio. Ou seja: de volta à novela Mocão. Além das rodas de bate-papo e inúmeras pautas na imprensa, como o pessoal daqui e de BH tem feito nas últimas semanas, o assunto rende discussão no ambiente acadêmico.

PESQUISA ACADÊMICA

PROFESSOR NA
Unimontes, o geógrafo Ronaldo Belém acompanha a questão da carência de um estádio em Montes Claros há um bom tempo e a entrada do Funorte na 1ª Divisão, segundo ele, aumentou a preocupação com o assunto ao ponto de se tornar tema de um artigo científico sobre a “relação entre dinamismo econômico, indicadores sociais, estádios e clubes de futebol do interior” nas competições oficiais nacionais e estaduais.

COMPARAÇÕES

COM A PESQUISA
, ele pretende inserir Montes Claros na discussão. “Criar uma perspectiva crítica que possa chamar a atenção do poder público municipal para a vergonhosa situação de Montes Claros no tocante à questão dos estádios”, disse. Segundo ele, cidades até cinco vezes menores que a “Capital do Norte de Minas”, em regiões com economias muito mais limitadas que a norte-mineira, inclusive no próprio Nordeste Brasileiro, conseguem viabilizar projetos de estádios e manter com patrocinadores locais seus clubes em divisões de destaque do futebol nacional.

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