Montes Claros Esporte encara o desafio da reabilitação pela 3ª vez

PARA JUSTIFICAR o favoritismo de concorrente ao G-4, Novo Bicho encara o tradicional Araxá; semana foi de "puxão de orelha" e técnico cobra maior poder de finalização

Montes Claros fez cinco jogos até aqui, com duas vitórias como mandante e três derrotas fora (FOTO: Ascom MCEC)
SEMPRE QUE jogou em casa, o Montes Claros Esporte teve como desafio a reabilitação. Veio de uma derrota fora de casa e precisou vencer para voltar à briga pelo G-4 da Segundona Mineira. Conseguiu e, para este final de semana, assume uma missão idêntica, quando enfrentará o Araxá Esporte, às 15h30, no Estádio José Maria Melo. O Ganso é o terceiro colocado (9), enquanto o MCEC está apenas em oitavo, com seis pontos.

O TIME montes-clarense perdeu na última rodada para o Ponte Nova (0x2), em Valadares, e precisa reagir para não se distanciar da zona de classificação das quatro vagas para as semifinais. Atualmente, são dois pontos atrás, mas com um jogo a mais em relação aos principais concorrentes. 

NOS OUTROS momentos até aqui em que perdeu fora de casa para Coimbra (0x2) e Valério (1x3), o MCEC alcançou o objetivo da reabilitação nas rodadas seguintes em casa e fez 2x1 sobre o Boston City e 2x0 contra o Bétis, respectivamente.

Tabela de pontos após 5 rodadas da 2ª Divisão
(Editoria Arte: Jornal O Norte) CLIQUE e amplie
OS INGRESSOS custam R$ 10 (inteira) e R$ 5,00 e a expectativa da diretoria é de manter a média dos dois jogos anteriores, quando colocou em torno de 1,2 mil pessoas nas arquibancadas. O Araxá perdeu em casa na última rodada para o Athletic (0x2) e não terá o técnico Rogério Henrique e seu auxiliar imediato, Diego Paulista, expulsos.

FAVORITO

ANTES DE o Campeonato começar, muitos prognósticos colocaram o Bicho como candidato à semifinal ao lado do próximo Araxá, Coimbra, Valério e Pouso Alegre, todos eles pela da tradição das cidades ou mesmo por causa da estrutura de trabalho.

NO CASO do MCEC, leva-se em conta, ainda, os nomes que integram o grupo, com bagagem pelo País e pelo interior mineiro, além da experiência em acessos como o atacante Jônatas Obina, o zagueiro Evaldo, o meia Rafinha e o próprio técnico Milagres.

COBRANÇA

PARA TENTAR colocar a casa em ordem e passar por um dos favoritos ao título, o MCEC fez de tudo um pouco nesta semana. Houve um longa reunião entre a diretoria, comissão técnica e jogadores. O tom foi de cobrança diante do baixo rendimento contra o Ponte Nova, quando o Montes Claros finalizou muito pouco e ainda cometeu erros fatais na linha de defesa que gerou o lance dos dois gols do adversário.

NA PARTE de campo, o trabalho nos últimos dias foi em cima do básico: melhorar a saída de bola, apoio pelas alas do campo e o aproveitamento nas jogadas de falta e de escanteio, além do treino intenso de finalizações. Até aqui, o time fez apenas cinco gols, terceiro pior ataque entre os 13 participantes.

“CADÊ O GOL?”

“TIVEMOS MAIOR consciência de jogo e maior posse de bola, mas para fazer o gol não criamos estas situações”, disse o técnico Milagres, em entrevista à repórter Ana Carolina Ferreira (InterTV). “É um adversário direto, brigando diretamente na classificação geral para as semifinais, é fundamental ir atrás dos três pontos; é entrar para ganhar e não entrar apenas para jogar”, completou.

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