Após segunda eleição, José Sardinha toma posse na LMF
LIGA MONTES-CLARENSE de futebol não tem sede, campo, receita e com dívidas ainda indecifráveis; solenidade será neste sábado
EM APENAS 40 dias, com duas eleições, a Liga Montes-clarense de Futebol vivenciou algo que não que acontecia há quase cinco anos, período de vacância da cadeira de presidente. Eleito por aclamação no último dia 17, numa votação que ainda gera comentários, José Sardinha será empossado neste sábado, em evento na AABB/Montes Claros, às 20 horas. Dos 11 clubes aptos ao voto, nove compareceram.
O PRIMEIRO processo eleitoral aconteceu no dia 9 de julho, com a aclamação de Robson Roger Ribeiro para o cargo. No entanto, ele sequer tomou posse. Robson ficou sabendo pela imprensa que alguns clubes não assinaram a ata que validaria a eleição, em protesto às suas propostas. O curioso é que José Sardinha era o seu vice-presidente. Segundo ele, alguns dos conselheiros que estavam na chapa também foram a favor da saída de Robson.
O MANDATO, que terá como vice-presidente Dida Cadeirante, do Santa Lúcia, começa com um desafio que Sardinha confessa que ainda não tem ideia de como vai resolver. A LMF possui uma dívida trabalhista com ex-funcionários que se arrasta na Justiça há pelo menos quatro anos. Até mesmo o valor é uma incógnita, mas para quem tem o direito de receber os acertos seria algo em torno de R$ 80 mil.
VAZIA
NÃO BASTASSE o débito, a entidade está sem sede, sem campo e sem receita. O Estádio Rubens Durães Peres, no Bairro Todos os Santos II, que ficou popularmente conhecido como “Campo da Liga”, foi retomado pelo município diante da inatividade da LMF. E a possibilidade para reaver o seu controle parece mínima, diante da criação da Superintendência de Administração de Estádios e Estabelecimentos (como ginásios), autarquia municipal que passa a controlar a cessão dos espaços esportivos públicos.
SARDINHA CONVERSOU com a VENETA na última quinta-feira, numa entrevista com a participação do blog no programa Momento Esportivo (VinTV), do jornalista Rubem Ribeiro. Esteve acompanhado pelo advogado Wagner Medeiros, que será um dos conselheiros da Liga, e do novo diretor de esportes, Carlos Augusto, do Ipiranga.
O NOVO presidente vê como solução a negociação da dívida trabalhista e a captação de recursos via emendas parlamentares e com empresários que já sinalizaram a possibilidade de apoio. Sobre o futebol propriamente dito, planeja a retomada do campeonato amador sob tutela da própria Liga, com a criação de três divisões, um departamento de futebol de bairro, campeonatos de base a partir dos seis anos de idade e a Copa dos Campeões.
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| José Sardinha foi eleito por nove votos dos 11 clubes aptos (Reprodução VinTV) |
O PRIMEIRO processo eleitoral aconteceu no dia 9 de julho, com a aclamação de Robson Roger Ribeiro para o cargo. No entanto, ele sequer tomou posse. Robson ficou sabendo pela imprensa que alguns clubes não assinaram a ata que validaria a eleição, em protesto às suas propostas. O curioso é que José Sardinha era o seu vice-presidente. Segundo ele, alguns dos conselheiros que estavam na chapa também foram a favor da saída de Robson.
O MANDATO, que terá como vice-presidente Dida Cadeirante, do Santa Lúcia, começa com um desafio que Sardinha confessa que ainda não tem ideia de como vai resolver. A LMF possui uma dívida trabalhista com ex-funcionários que se arrasta na Justiça há pelo menos quatro anos. Até mesmo o valor é uma incógnita, mas para quem tem o direito de receber os acertos seria algo em torno de R$ 80 mil.
VAZIA
NÃO BASTASSE o débito, a entidade está sem sede, sem campo e sem receita. O Estádio Rubens Durães Peres, no Bairro Todos os Santos II, que ficou popularmente conhecido como “Campo da Liga”, foi retomado pelo município diante da inatividade da LMF. E a possibilidade para reaver o seu controle parece mínima, diante da criação da Superintendência de Administração de Estádios e Estabelecimentos (como ginásios), autarquia municipal que passa a controlar a cessão dos espaços esportivos públicos.
SARDINHA CONVERSOU com a VENETA na última quinta-feira, numa entrevista com a participação do blog no programa Momento Esportivo (VinTV), do jornalista Rubem Ribeiro. Esteve acompanhado pelo advogado Wagner Medeiros, que será um dos conselheiros da Liga, e do novo diretor de esportes, Carlos Augusto, do Ipiranga.
O NOVO presidente vê como solução a negociação da dívida trabalhista e a captação de recursos via emendas parlamentares e com empresários que já sinalizaram a possibilidade de apoio. Sobre o futebol propriamente dito, planeja a retomada do campeonato amador sob tutela da própria Liga, com a criação de três divisões, um departamento de futebol de bairro, campeonatos de base a partir dos seis anos de idade e a Copa dos Campeões.
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