Virada em confronto direto deixa o Montes Claros Esporte vivo na Segundona
TIME PASSA pelo Luziense se mantém próximo do G-4; até então reservas, Vitinho e Bernardo foram alguns dos destaques do dia ao lado de Marcos e Jefinho
NA PRIMEIRA vitória por virada na competição, por 2 a 1, o Montes Claros Esporte Clube se manteve na briga direta para chegar às semifinais do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Foi contra o União Luziense, sábado à tarde, no Estádio José Maria Melo, pela 10ª rodada. Restam mais três jogos até o final da primeira fase e o Tricolor só terá mais uma partida como mandante: Pouso Alegre (fora), Athletic (fora) e Minas Boca (casa).
O RESULTADO no confronto direto fez o MCEC subir uma posição. É o 5º colocado, com 16 pontos. O Athletic de São João Del Rei venceu o Minas Boca na rodada e conseguiu chegar ao G-4 com 17 pontos – última posição de classificação para as semifinais. Coimbra (24), matematicamente classificado, Valério (21) e Araxá (19) são os líderes.
DE TUDO UM POUCO
O AUXILIAR técnico Bentinho e o preparador de goleiros Manga assumiram o comando à beira do campo, já que Milagres e o também auxiliar Alexandre Caribé foram expulsos na quarta-feira, em Patrocínio, e obrigados a cumprir a suspensão automática. Mas a cena se repetiu e, em apenas 15 minutos, por reclamação, Bentinho foi expulso depois de um lance de recuo de bola defendido pelo goleiro Glaysson com as mãos.
O NOVO Bicho teve ainda mais baixa. O experiente Evaldo, com dores no adutor da coxa, não jogou e o MCEC retomou o esquema com 4-4-2. A linha de quatro na defesa teve como novidade o volante Bernardo improvisado na lateral direita. Mais na marcação do que no apoio, foi um dos melhores em campo ao lado do jovem Vitinho, contratação mais recente para a linha de frente, que entrou aos 27’ após um mal estar do titular Carlos Eduardo.
A CHUVA no dia anterior deixou a umidade relativa do ar próxima aos 40% e, com os 34º C no termômetro, a sensação térmica na hora do jogo chegava próxima aos 40 graus. O forte calor não comprometeu a presença de público e o clube manteve a média dos 1,1 mil pagantes nas arquibancadas do Estádio José Maria Melo.
MAS DENTRO de campo, o ritmo foi outro. Os clubes optaram em não forçar. Mais ainda o Luziense, que logo aos 2’ abriu o placar. O meia Juninho bateu uma falta da intermediária e a bola atravessou a área sem ninguém cortar. O quique enganou o goleiro Gustavo.
SEM CHANCE
DAÍ EM diante, o que se viu foi a insistência “na ligação direta” da defesa para o ataque. Aos 30’, parada da hidratação, já com uma substituição de cada lado. O volante Augusto Recife, ex-Cruzeiro, saiu por contusão muscular e o atacante Carlos Eduardo saiu por causa do mal estar. Nem mesmo nas jogadas de escanteio os dois times criaram novas chances de gol. O experiente Glaysson fez apenas uma defesa, na falta cobrada por Renato. O lance gerou um escanteio, mas o árbitro encerrou o 1º tempo, o que gerou bastante reclamação pelo lado do Montes Claros.
A DERROTA parcial deixaria o MCEC quatro pontos atrás do G-4. A opção foi reforçar a linha de frente e já no intervalo o meia Jefinho entrou no lugar de Victor Rafael. A substituição funcionou de imediato: Jefinho sofreu uma falta do lado esquerdo. O lateral Pereira foi para a cobrança dentro da área e o zagueiro Marcos Eduardo pegou a bola de primeira para empatar – antes mesmo do 1º minuto da etapa final.
FILHO DA CASA
MOTIVADO PELO gol e pela participação da torcida, o Montes Claros soube aproveitar a maior posse de bola e o nítido cansaço do União. Aos 14’, Renato cobrou um escanteio, que teve rebote da zaga. A bola voltou ao seu pé e no cruzamento fechado, o goleiro Glaysson tentou encaixar, mas foi atrapalhado pelo sol. A sobra ficou com Jefinho que pegou de primeira e desempatou. Jogador da cidade, este foi o seu primeiro gol como profissional no MCEC.
O MONTES Claros continuou ditando o ritmo. Na segunda parada da hidratação, Renato saiu para entrada de Mário. O Bicho reclamou de dois lances claros: faltas dentro da área sofridas pelo atacante Jônatas Obina e pelo zagueiro Marcos. O União também teve chance de empatar em dois chutes de fora da área: Gustavo Rangel fez duas defesas importantes, uma delas de mão trocada para garantir os 100% como mandante.
MONTES CLAROS – Gustavo; Bernardo, Marcos Eduardo, Wesley e Pereira; Rafinha, Victor Rafael (Jefinho), Léo Mota e Renato Silva (Mário); Carlos Eduardo (Vitinho) e Jônatas Obina. Técnico: Bentinho. UNIÃO LUZIENSE – Glaysson; Ezinho, Gustavo, Thales e Sucupira; Cícero, Augusto Recife (Rayan), Juninho Matosinhos (João Victor) e Rodrigo; Breno e Kennedy. Técnico: Guiba.
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| Primeiro tempo foi de poucas chances no jogo mais complicado até aqui em casa - (FOTOS DE VENETA) |
O RESULTADO no confronto direto fez o MCEC subir uma posição. É o 5º colocado, com 16 pontos. O Athletic de São João Del Rei venceu o Minas Boca na rodada e conseguiu chegar ao G-4 com 17 pontos – última posição de classificação para as semifinais. Coimbra (24), matematicamente classificado, Valério (21) e Araxá (19) são os líderes.
DE TUDO UM POUCO
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| Suspensos, o técnico Milagres e Alexandre Caribé foram obrigados a acompanhar o jogo fora da área de campo |
O NOVO Bicho teve ainda mais baixa. O experiente Evaldo, com dores no adutor da coxa, não jogou e o MCEC retomou o esquema com 4-4-2. A linha de quatro na defesa teve como novidade o volante Bernardo improvisado na lateral direita. Mais na marcação do que no apoio, foi um dos melhores em campo ao lado do jovem Vitinho, contratação mais recente para a linha de frente, que entrou aos 27’ após um mal estar do titular Carlos Eduardo.
A CHUVA no dia anterior deixou a umidade relativa do ar próxima aos 40% e, com os 34º C no termômetro, a sensação térmica na hora do jogo chegava próxima aos 40 graus. O forte calor não comprometeu a presença de público e o clube manteve a média dos 1,1 mil pagantes nas arquibancadas do Estádio José Maria Melo.
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| Atacante Carlos Eduardo precisou de atendimento do médico Michel Lopes e do fisioterapeuta Jomar Almeida |
SEM CHANCE
DAÍ EM diante, o que se viu foi a insistência “na ligação direta” da defesa para o ataque. Aos 30’, parada da hidratação, já com uma substituição de cada lado. O volante Augusto Recife, ex-Cruzeiro, saiu por contusão muscular e o atacante Carlos Eduardo saiu por causa do mal estar. Nem mesmo nas jogadas de escanteio os dois times criaram novas chances de gol. O experiente Glaysson fez apenas uma defesa, na falta cobrada por Renato. O lance gerou um escanteio, mas o árbitro encerrou o 1º tempo, o que gerou bastante reclamação pelo lado do Montes Claros.
A DERROTA parcial deixaria o MCEC quatro pontos atrás do G-4. A opção foi reforçar a linha de frente e já no intervalo o meia Jefinho entrou no lugar de Victor Rafael. A substituição funcionou de imediato: Jefinho sofreu uma falta do lado esquerdo. O lateral Pereira foi para a cobrança dentro da área e o zagueiro Marcos Eduardo pegou a bola de primeira para empatar – antes mesmo do 1º minuto da etapa final.
FILHO DA CASA
MOTIVADO PELO gol e pela participação da torcida, o Montes Claros soube aproveitar a maior posse de bola e o nítido cansaço do União. Aos 14’, Renato cobrou um escanteio, que teve rebote da zaga. A bola voltou ao seu pé e no cruzamento fechado, o goleiro Glaysson tentou encaixar, mas foi atrapalhado pelo sol. A sobra ficou com Jefinho que pegou de primeira e desempatou. Jogador da cidade, este foi o seu primeiro gol como profissional no MCEC.
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| MCEC manteve a média de torcedores em casa, com cerca de 1,1 mil pessoas. com direito a uma nova organizada |
MONTES CLAROS – Gustavo; Bernardo, Marcos Eduardo, Wesley e Pereira; Rafinha, Victor Rafael (Jefinho), Léo Mota e Renato Silva (Mário); Carlos Eduardo (Vitinho) e Jônatas Obina. Técnico: Bentinho. UNIÃO LUZIENSE – Glaysson; Ezinho, Gustavo, Thales e Sucupira; Cícero, Augusto Recife (Rayan), Juninho Matosinhos (João Victor) e Rodrigo; Breno e Kennedy. Técnico: Guiba.
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