Placar acima dos 600 gols nas "12 Horas de Handebol"

EVENTO CHEGA à 7ª edição com destaque para a confraternização entre gerações e a "estreia" dos "Doentes do Handebol"

Marcelino "Preto" com a bola durante o evento do último sábado. Ele é um dos criadores do projeto de veteranos
"Doentes do Handebol", que se reúne uma vez por semana para confraternização e treinos na Unimontes
CERCA DE 200 pessoas entraram em quadra para a disputa da sétima edição das “12 Horas de Handebol”, realizada no último sábado, no Ginásio Ana Lopes, do Parque Municipal. As equipes Cinza e Preto fizeram um jogo de placar único, com substituições cronometradas de acordo com as faixas etárias, mas como se tratava de uma confraternização foi inevitável ver em quadra crianças, jovens e adultos ao mesmo tempo. Após meio-dia ininterrupto de partida, o time preto venceu por 332 x 314.

NA OPORTUNIDADE, foi lançado oficialmente o projeto “Doentes do Handebol”, criado há três semanas com a maioria do time masculino que defendeu as equipes da cidade nas principais competições estaduais nos anos 80 e 90.


MARCELINHO "PRETO" Filho, considerado um dos mais habilidosos jogadores da cidade de todos os tempos, foi um dos nomes em quadra. “Talvez eu seja o mais veterano por aqui, mas isso é o que menos importa porque o maior valor é manter o espírito do handebol”, depôs.

Cristina (C), ex-atleta da Seleção Brasileira, e Fabiana, que jogou
pela cidade por vários anos e hoje reside em Ituiutaba
MERCÊS SILVA, presidente da Associação Montes-clarense de Futebol (AMH), lembrou à VENETA que os “Doentes do Handebol” vêm agregar o trabalho que as mulheres já fazem com o grupo “Divas”, de ex-jogadoras que se encontram periodicamente para jogos e confraternizações. Sobre as atuais equipes de competição, a AMH conta com mais de 80 jogadoras regulares para disputas como o JIMI e os estaduais das diversas categorias e os nacionais. 

"O CRESCIMENTO do número de praticantes é mais um incentivo para novos eventos", disse, ao destacar a abertura das "12 Horas", que contou com equipes formadas por estudantes a partir dos 8 anos.

PARA ELA, a manutenção das equipes de competição, o resgate dos pioneiros e a chegada de novos adeptos a partir de projetos de iniciação estão entre as grandes conquistas após mais uma edição das “12 Horas de Handebol”.


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