Cidade de fora da Terceirona
MANTENEDORA DO Funorte, faculdade reduz receita para o futebol e clube dá um tempo no futebol profissional
FOLCLORE OU ditado, volta e meia o discurso de que as coisas no futebol podem mudar em 24 horas torna-se prática e a bola da vez é o Funorte. Anunciado na manchete da edição de ontem do JN como o único time do Norte de Minas confirmado para o Conselho Arbitral do Campeonato Estadual da Segunda Divisão, na tarde desta quinta-feira, em BH, o Funorte não vai mais disputá-lo. A decisão, sem volta, tem como base o aspecto financeiro.
A FACULDADE que dá nome ao clube anunciou a redução de investimentos nas despesas com os projetos esportivos para o restante do ano. O motivo seria a queda de receita com as mensalidades. A mesma posição já foi adiantada ao projeto de vôlei, que teve a Funorte como principal patrocinador na temporada 2014/2015.
VALOR
O ORÇAMENTO do FEC, segundo seu diretor executivo Cristiano Júnior, era de R$ 80 mil a R$ 90 mil mensais entre junho e novembro, considerando também o período de pré-temporada. O valor incluía folha salarial e mais as despesas com alimentação, hospedagem, viagem e taxas.
“HAVIA POSSIBILIDADE de entrar no campeonato com uma receita menor, mas pelo lado técnico não seria interessante porque não teríamos um time a altura para brigar pelo acesso. E pelo lado financeiro, ficaria ainda a possibilidade de o clube se endividar”, explicou Júnior, em conversa com a VENETA.
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O FUNORTE não teme seguir os passos do Ateneu e “invernar” para o futebol. Segundo ele, a saída é circunstancial diante de uma situação de momento apresentada pela faculdade. “Acho que é fácil entender que as restrições financeiras não acontecem apenas por aqui, mas acreditamos que trata-se apenas de uma situação isolada e que o futebol voltará aos planos em breve”, completou. O curioso é que, até fevereiro último, o Funorte tentou por diversas vezes entrar na disputa do Módulo II como substituto do desistente Nacional EC.
POR FIM, o dirigente disse que a decisão não atinge o time júnior, que atualmente disputa o Campeonato Mineiro Sub-20, até porque o orçamento é bem menor e o calendário é mais curto.
Funorte jogou a Segundona do ano passado, mas ficou pelo caminho |
A FACULDADE que dá nome ao clube anunciou a redução de investimentos nas despesas com os projetos esportivos para o restante do ano. O motivo seria a queda de receita com as mensalidades. A mesma posição já foi adiantada ao projeto de vôlei, que teve a Funorte como principal patrocinador na temporada 2014/2015.
VALOR
O ORÇAMENTO do FEC, segundo seu diretor executivo Cristiano Júnior, era de R$ 80 mil a R$ 90 mil mensais entre junho e novembro, considerando também o período de pré-temporada. O valor incluía folha salarial e mais as despesas com alimentação, hospedagem, viagem e taxas.
“HAVIA POSSIBILIDADE de entrar no campeonato com uma receita menor, mas pelo lado técnico não seria interessante porque não teríamos um time a altura para brigar pelo acesso. E pelo lado financeiro, ficaria ainda a possibilidade de o clube se endividar”, explicou Júnior, em conversa com a VENETA.
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POR FIM, o dirigente disse que a decisão não atinge o time júnior, que atualmente disputa o Campeonato Mineiro Sub-20, até porque o orçamento é bem menor e o calendário é mais curto.
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