Empate "em casa" quebra sequencia de derrotas do Funorte; sobre o estádio

EMPATE

O FUNORTE segue ainda sem vencer na Taça Minas Gerais, mas já melhorou de rendimento em relação às duas últimas rodadas do primeiro turno, quando perdeu. Hoje de manhã, em Patrocínio, o time empatou com o Mamoré, em um a um, em jogo válido pela abertura do returno e que marcou a estreia do técnico Erivelto Martins no comando Tricolor. Andrade fez o gol, aos 37’ do segundo tempo, mas o Sapo havia saído na frente, com Reinaldo, aos 10’, também da etapa final. Ambos foram de pênalti.

A TRÊS DO G-4

O PONTO CONQUISTADO como mandante, mesmo fora de casa já que teve seu estádio vetado (veja mais abaixo), ainda fez com que o Funorte diminuísse a distância para o G-4, pois o quarto colocado Tricordiano foi derrotado pelo Uberlândia, por um a zero, em casa, e se manteve com seis pontos. O FEC tem três, na laterna, enquanto o Mamoré está em quinto, com 4. Villa (13), Uberaba (11) e Uberlândia (11) são os três primeiros.

PODE MUDAR

INDEPENDENTE da parceria com o Ateneu, com vistas até mesmo à mudança de nome e de uniforme, o Funorte já estudava apresentar à sua torcida, para a temporada do ano que vem, uma nova camisa. O branco deverá predominar e as listras seriam bastante estreitadas. O desenho definitivo vai depender do fornecedor de materiais esportivos. Com a atual Dittz há uma espécie de dívida de gratidão (por isso a paciência na demora do repasse de uniformes), enquanto a negociação com a Umbro, ensaiada desde o início do ano, não evoluiu. Mais recentemente, a Penalty sondou o clube tão logo ele foi confirmado como dono da segunda vaga do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 2011.

CAMPO, A EXPLICAÇÃO

A ESCOLHA DO Estádio Júlio Aguiar, na distante Patrocínio, diante da interdição do José Maria Melo, não foi feita pelo Funorte. A decisão partiu da Federação Mineira de Futebol, ao anunciar o local do jogo por conta própria, sem ao menos consultar os clubes envolvidos, no caso o FEC e o Mamoré. Isso responde a crítica da coluna e dos próprios torcedores pelo fato de a Arena do Jacaré, 120 quilômetros mais próxima de Montes Claros em relação a Patrocínio, ter ficado de lado neste sentido.

RESSARCIMENTO

MAS HÁ UM capítulo a mais nessa história. Como não teve direito à escolha do campo alternativo, já que a sua casa segue vetada pelo Ministério Público por causa da ausência temporária de um laudo mais preciso do CREA e está sendo obrigado a jogar a 481 quilômetros de Montes Claros, o Funorte vai pedir à FMF reembolso das despesas de viagem: transporte, hospedagem e alimentação. Aliás, a iniciativa será de todos os clubes nesta situação, seja da Taça Minas Gerais em questão ou da Segunda Divisão estadual, outra competição oficial em andamento.

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