MCFC: as difíceis contas do acesso

APÓS NOVA derrota, Bicho dependerá de combinações bem complicadas

Meia Rômulo, ao centro, espera que o time mostre competitividade na reta final
O MONTES Claros FC tem poucas chances de brigar pelas vagas de acesso. Quarta à noite, em Patos de Minas, pela 6ª rodada do Módulo II, o time perdeu novamente para o Mamoré por 1 a 0, gol do meia Charles aos 37’ do 1º tempo.

COM MAIS uma derrota no Hexagonal Final, o Bicho praticamente deu adeus à briga por uma das vagas de acesso para a elite do ano que vem. A derrota o manteve na lanterna desta fase com apenas dois pontos.

NOS SEIS jogos até aqui, o MCFC empatou dois e perdeu os demais. Ainda assim, matematicamente há meios de chegar à vaga, mas as contas não seriam poucas – para não dizer absurdas.

CONTAS

O MAMORÉ, que o derrotou duas vezes seguidas, não pode ser mais alcançado. O time de Patos já tem 15 pontos e o Bicho, mesmo que tenha 100% de aproveitamento nos quatro jogos restantes, chegaria no máximo a 14.

Didi lamenta problemas simultâneos justamente na reta final
ASSIM, O MCFC só poderia superar o Uberlândia, segundo colocado com 13 pontos. Mas para isso, a combinação precisaria ser complexa. O Tricolor do Norte de Minas teria que vencer as quatro partidas restantes e torcer para que o Verdão conquiste, no máximo, um ponto nos 12 que ainda irá disputar.

O DRAMA vai mais além: ao mesmo tempo, o Democrata/GV (10) não poderia conquistar mais do que três pontos em seus quatro últimos jogos, enquanto o Tricordiano (7), seu adversário amanhã, teria de somar, no máximo, mais seis. O Social (3) dependeria da mesma matemática do Bicho.

RÔMULO E DIDI

DIANTE DOS fatos, o mais provável para o Montes Claros seria cumprir a tabela em busca da uma despedida honrosa, como disse o meia Rômulo ao final do jogo do meio de semana: “vamos cumprir as rodadas finais com dignidade e provar que o nosso grupo é competitivo e por detalhes não está brigando lá em cima pela classificação”.

O TÉCNICO Didi Ferreira reforçou o discurso e lembrou que a disputa do Hexagonal Final do Módulo II coincidiu com uma sequência “pesada” de contusões e suspensões, o que foi bastante sentido porque o elenco do Montes Claros é reduzido. “Mas a gente não deve lamentar porque assumimos o projeto ciente das limitações, mas conseguimos mostrar que o grupo é forte. Não foi à tôa que fizemos a melhor campanha geral na primeira fase, com o melhor ataque e a segunda melhor defesa”.

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