Campo também é sala de aula

ALUNOS DE Fisioterapia aproveitam jogos do Funorte no Mineiro Júnior para identificar origem das contusões

Alunos do curso de Fisioterapia da Funorte ao final do jogo no último dia 9
ALÉM DAS presenças habituais da comissão técnica, atleta, diretoria, imprensa e torcida, os jogos do Funorte em casa pelo Mineiro Júnior ganharam novos olhares. Isso acontece diante da frequência de alunos do 2º e 6º períodos do curso de Fisioterapia da faculdade que dá ao nome, que vão a campo para saber melhor como acontecem os traumas dos atletas.

UM DESSES estudos “in loco” aconteceu no jogo Funorte 0x2 Cruzeiro, dia 9 de abril, pela 3ª rodada do Mineiro Júnior. O trabalho faz parte da disciplina Fisioterapia aplicada ao Desporto.

NA VERDADE, há uma inter-relação com o trabalho que já acontece dentro das clínicas da própria instituição: são estes mesmos futuros fisioterapeutas que são responsáveis pelos eventuais atendimentos dos atletas juniores quando há contusões após os treinos diários e os jogos que acontecem em média duas vezes por semana. Só que as sessões acontecem no ambiente acadêmico e não no campo de futebol.

ORIGEM

“NA CLÍNICA, a gente tem que identificar o trauma. Já no campo, a gente pode saber de perto como eles acontecem”, analisa a aluna Jéssica Alves. Segundo ela, as contraturas musculares são os problemas mais comuns no grupo júnior do Formigão.

SEM EXAGERO algum, como os próprios universitários dizem, pode-se dizer até mesmo que o Estádio José Maria Melo vira uma espécie de aula prática ao ar livre. “Aqui a gente consegue aliar a teoria à prática. Você apura qual é a origem da lesão”, completa Bruno Mendes, outro universitário envolvido no projeto.

A TENDÊNCIA é que os trabalhos continuem ao longo da primeira fase, como neste sábado, quando o FEC receberá a AMDH, às 17 horas, no Estádio José Maria Melo.

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