Sem ata assinada, presidente eleito não assumirá a Liga Montes-Clarense
UNIDADE DURA menos de 15 dias e, já sem comando há 5 anos, entidade continuará vaga até a próxima assembleia
A PROPOSTA de unanimidade para a retomada da Liga Montes-clarense de Futebol (LMF) durou bem menos do que se esperava. Robson Roger Ribeiro, que foi eleito por aclamação no último dia 9, não assumirá mais a presidência. Segundo ele, em conversa com a VENETA, a posse não acontecerá mais diante da recusa de alguns dirigentes em assinar a ata da assembleia eleitoral, o que veta a possibilidade de registro do processo em cartório, como manda o regimento.
O PRAZO para registrar era de oito dias desde a realização do processo eleitoral.
A LMF está sem presidente há cinco anos, justamente por causa da sucessão de problemas no processo presidencial. Além disso, duas das últimas três gestões tiveram restrições nas prestações de contas. A entidade acumula uma dívida próxima a R$ 90 mil, sendo 90% deste valor em questões trabalhistas com ex-funcionários da sede e do estacionamento que a Liga administrava ao lado do novo fórum.
ROBSON RECONHECE que, no primeiro momento, houve união para que o seu projeto fosse levado à frente da Liga. Na eleição, obteve os votos dos 14 clubes presentes. “Os dirigentes já conheciam o meu estilo de trabalho, já que vários deles participaram de outras competições que organizei na cidade”, disse.
RESISTÊNCIA
NO ENTANTO, ele entende que a decisão em não empossá-lo seja uma resistência às mudanças que propôs na organização das competições e na reformulação do quadro de árbitros. “Quando falei dos projetos, muitos perceberam que eu acabaria com as ingerências sobre as competições da Liga. Alguns clubes não querem perder a influência que tinham em outras gestões”, justificou.
O EDITAL da eleição foi publicado em oito de junho e, até o dia da votação, somente um candidato se manifestou para o cargo. Robson teria como vice-presidente José Sardinha. “Foram 31 dias de prazo e só agora depois de uma eleição unânime é que aparecem outras pessoas interessadas? Estranho”, completou Robson.
UM NOVO edital de convocação para a assembleia de clubes foi publicado em jornal local, na última semana. A nova votação acontecerá no dia 17 de agosto, com direito a voto para todos os clubes filiados à LMF. Como a Liga está parada há cinco anos, todos os clubes estão inadimplentes, mas o direito ao voto é resguardado nesta tentativa de reformulação.
CLUBES
AO LONGO do dia, a VENETA conversou com três dirigentes de clubes que votaram na eleição de Robson Roger. Todos pediram discrição, mas opinaram sobre o assunto. Todos foram unânimes ao afirmar que não receberam a ata para assinar, como foi proposto ao final da votação. Um deles afirmou que o mais sensato teria sido a assinatura no local da eleição para evitar contratempos como este. Outro negou qualquer represália, até porque o presidente foi eleito por unanimidade. O terceiro lamentou mais um impasse e acredita que há interesses políticos para que aconteça uma nova eleição.
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| Robson Roger foi eleito há 15 dias e já reconhece que não assumirá a Liga (foto: Momento Esportivo) |
O PRAZO para registrar era de oito dias desde a realização do processo eleitoral.
A LMF está sem presidente há cinco anos, justamente por causa da sucessão de problemas no processo presidencial. Além disso, duas das últimas três gestões tiveram restrições nas prestações de contas. A entidade acumula uma dívida próxima a R$ 90 mil, sendo 90% deste valor em questões trabalhistas com ex-funcionários da sede e do estacionamento que a Liga administrava ao lado do novo fórum.
ROBSON RECONHECE que, no primeiro momento, houve união para que o seu projeto fosse levado à frente da Liga. Na eleição, obteve os votos dos 14 clubes presentes. “Os dirigentes já conheciam o meu estilo de trabalho, já que vários deles participaram de outras competições que organizei na cidade”, disse.
RESISTÊNCIA
NO ENTANTO, ele entende que a decisão em não empossá-lo seja uma resistência às mudanças que propôs na organização das competições e na reformulação do quadro de árbitros. “Quando falei dos projetos, muitos perceberam que eu acabaria com as ingerências sobre as competições da Liga. Alguns clubes não querem perder a influência que tinham em outras gestões”, justificou.
O EDITAL da eleição foi publicado em oito de junho e, até o dia da votação, somente um candidato se manifestou para o cargo. Robson teria como vice-presidente José Sardinha. “Foram 31 dias de prazo e só agora depois de uma eleição unânime é que aparecem outras pessoas interessadas? Estranho”, completou Robson.
UM NOVO edital de convocação para a assembleia de clubes foi publicado em jornal local, na última semana. A nova votação acontecerá no dia 17 de agosto, com direito a voto para todos os clubes filiados à LMF. Como a Liga está parada há cinco anos, todos os clubes estão inadimplentes, mas o direito ao voto é resguardado nesta tentativa de reformulação.
CLUBES
AO LONGO do dia, a VENETA conversou com três dirigentes de clubes que votaram na eleição de Robson Roger. Todos pediram discrição, mas opinaram sobre o assunto. Todos foram unânimes ao afirmar que não receberam a ata para assinar, como foi proposto ao final da votação. Um deles afirmou que o mais sensato teria sido a assinatura no local da eleição para evitar contratempos como este. Outro negou qualquer represália, até porque o presidente foi eleito por unanimidade. O terceiro lamentou mais um impasse e acredita que há interesses políticos para que aconteça uma nova eleição.
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