Sem presidente há 5 anos, Liga realiza eleição na segunda-feira
PROCESSO TEM chapa única, com desafio de negociar dívidas, regularizar alvarás e resolver pendências jurídicas
ESVAZIADA HÁ quase cinco anos, desde o impasse no último processo eleitoral, a Liga Montes-clarense de Futebol pode voltar à ativa a partir da próxima segunda-feira, com a realização da Assembleia Geral Ordinária Eletiva, que escolherá um novo presidente, além do Conselho Fiscal. Na apuração da VENETA, a informação é de que apenas uma chapa concorrerá, encabeçada pelo desportista Robson Roger Ribeiro, com o técnico José Sardinha como vice-presidente.
O EDITAL de convocação foi publicado na edição de 8 de junho, do jornal Gazeta Norte-Mineira. Como o cargo está vago desde então, um dirigente do clube mais antigo entre os filiados, no caso o Cassimiro de Abreu, assina o documento. A eleição será às 20 horas, no salão de um restaurante na Avenida São Judas, número 90.
O MANDATO será de três anos, mas com a projeção de reformar o estatuto nesta mesma assembleia de segunda-feira e ampliar a gestão por mais 12 meses.
ROBSON ROGER conversou com a VENETA e adiantou que, embora a Liga tenha mais de trinta filiados, até o momento apenas 11 se manifestaram para participar da assembleia. Ele considera o momento como um “processo de resgate”, já que a Liga não funciona há quase cinco anos e há uma série de contratempos.
“TIVEMOS A orientação do jurídico da FMF para a que a Liga seja reativada, embora haja muitos problemas, como dívidas trabalhistas e fiscais”, disse Robson. O valor, de acordo com o futuro presidente da FMF, seria pouco mais de R$ 80 mil, e haveria o suporte de dois empresários para ajudar a quitá-lo, mas mediante negociação com os credores sobre prazos e novos valores.
AINDA CONFORME Robson, a meta é reassumir a sede da Liga, no Bairro Todos os Santos II, que atualmente está lacrada para uso dos clubes e buscar orientação do Ministério Público sobre como proceder nas prestações de conta de duas administrações anteriores que ainda estão em aberto.
“COMO A Liga está paralisada todo este tempo, os alvarás dos clubes estão sem valor. Por isso, conforme a orientação que recebemos da FMF, neste momento de reconstrução todos os filiados estão aptos à votação”, completa. Sobre competições, ele adianta que a LMF deverá retomar a organização do Amador, regularizar os repasses de renda a que a Liga tem direito em jogos de competições federadas e permitir os registros de novos clubes, alguns interessados em disputas estaduais, especialmente de base.
ELEIÇÕES ANTERIORES
FORAM DUAS tentativas em eleger um novo presidente, após a renúncia do então presidente Eliezer Moreira, o Liu. As eleições foram entre janeiro e fevereiro de 2014, mas perderam a validade por causa de erro na convocação dos clubes e na falta de certidões previdenciárias e da justiça civil e criminal.
A PARTIR daí, somada à falta de prestação de contas e do acúmulo de dívidas trabalhistas de três funcionários e de débito fiscal junto à Receita, a LMF ficou sem comando, o que atrapalha a realização de competições chanceladas pela FMF e o registro de novos clubes na cidade para as disputas federadas.
Liga está desativada há quase cinco anos e clubes não têm acesso nem à sede antiga (foto: GE.com) |
O EDITAL de convocação foi publicado na edição de 8 de junho, do jornal Gazeta Norte-Mineira. Como o cargo está vago desde então, um dirigente do clube mais antigo entre os filiados, no caso o Cassimiro de Abreu, assina o documento. A eleição será às 20 horas, no salão de um restaurante na Avenida São Judas, número 90.
O MANDATO será de três anos, mas com a projeção de reformar o estatuto nesta mesma assembleia de segunda-feira e ampliar a gestão por mais 12 meses.
Robson Roger Ribeiro, candidato único à presidência da LMF |
“TIVEMOS A orientação do jurídico da FMF para a que a Liga seja reativada, embora haja muitos problemas, como dívidas trabalhistas e fiscais”, disse Robson. O valor, de acordo com o futuro presidente da FMF, seria pouco mais de R$ 80 mil, e haveria o suporte de dois empresários para ajudar a quitá-lo, mas mediante negociação com os credores sobre prazos e novos valores.
AINDA CONFORME Robson, a meta é reassumir a sede da Liga, no Bairro Todos os Santos II, que atualmente está lacrada para uso dos clubes e buscar orientação do Ministério Público sobre como proceder nas prestações de conta de duas administrações anteriores que ainda estão em aberto.
“COMO A Liga está paralisada todo este tempo, os alvarás dos clubes estão sem valor. Por isso, conforme a orientação que recebemos da FMF, neste momento de reconstrução todos os filiados estão aptos à votação”, completa. Sobre competições, ele adianta que a LMF deverá retomar a organização do Amador, regularizar os repasses de renda a que a Liga tem direito em jogos de competições federadas e permitir os registros de novos clubes, alguns interessados em disputas estaduais, especialmente de base.
ELEIÇÕES ANTERIORES
FORAM DUAS tentativas em eleger um novo presidente, após a renúncia do então presidente Eliezer Moreira, o Liu. As eleições foram entre janeiro e fevereiro de 2014, mas perderam a validade por causa de erro na convocação dos clubes e na falta de certidões previdenciárias e da justiça civil e criminal.
A PARTIR daí, somada à falta de prestação de contas e do acúmulo de dívidas trabalhistas de três funcionários e de débito fiscal junto à Receita, a LMF ficou sem comando, o que atrapalha a realização de competições chanceladas pela FMF e o registro de novos clubes na cidade para as disputas federadas.
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