Jorge vê motivação para engrenar, mesmo sem Léo Caldeira

Lance do segundo set, que teve o placar mais apertado (Fredson Souza)
PELO FATO de o time ter mantido a mesma formação ao longo os 81 minutos, seria exagero dizer que o Montes Claros teve um jogo muito duro, embora o Londrina tenha chegado ao placar cheio do terceiro set. Mas o fato é que o time conseguiu sua primeira vitória nesta Superliga, depois de 11 jogos, por 3 sets a zero.

PARA QUEM percebia o time ansioso e até mesmo nervoso por uma vitória desse naipe em casa, o técnico Jorge Schmidt acredita agora em dias melhores para que o Montes Claros pare de oscilar na “rabeira” da tabela de pontos e consiga de uma vez por todas entrar na disputa não apenas pela 8ª posição, mas também pela 7ª ou mesmo a 6ª colocações após os dois turnos.

“A NOSSA realidade de momento é ganhar jogos contra adversários diretos e somar pontos como aconteceu hoje (ontem), de preferência sem perder um set que seja”, opinou, ao lembrar que no novo sistema de pontuação, a vitória por 3-2 faz o time "perder" um ponto. Com essas palavras, ele deixa claro que a missão daqui a quatro dias é de tentar repetir contra o Campinas o que fez lá no interior de São Paulo, quando venceu por 3-2 em uma noite inspirada do oposto argentino Pereyra, que anotou 27 pontos.

LÉO CALDEIRA

MESMO QUE
os 3-0 tenham sito para lá de motivantes, uma coisa se mostrou estranha antes, durante e depois do jogo. A ausência do ponteiro Léo Caldeira na relação dos jogadores do Montes Claros pela segunda vez consecutiva, como já havia acontecido na derrota (2-3) em São Bernardo.

NÃO HÁ qualquer problema de contusão com o atleta. A diretoria não confirma, mas a comissão técnica sim: ele foi afastado por indisciplina após reclamar dentro de quadra da substituição antes mesmo do primeiro tempo técnico do set inicial da partida entre Montes Claros e UFJF, na semana passada. Fora do ambiente de jogo a atitude teve desdobramento e Léo acabou punido e corre o risco de deixar o clube.

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