Ainda longe da vitória; e agora em antepenúltimo
O RENDIMENTO foi melhor se comparado ao dos três jogos anteriores, mas ainda sim o BMG/Montes Claros não reencontrou o caminho da vitória na Superliga Nacional de Vôlei. Na tarde/noite desse sábado, no clássico contra o Sada/Cruzeiro, em Contagem, o time foi derrotado pela quarta vez seguida e pelo mesmo placar de 3x0, parciais de 32/30, 25/22 e 27/25 em 1h49 de jogo.
- Na foto acima, enquanto Filipe comemora o ponto derradeiro o central Salsa, com as mãos no rosto, lamenta mais uma derrota do BMG/Montes Claros (crédito: Ronaldo Silveira/O Tempo Betim)
WALLACE E Filipe, ambos do rival, foram os maiores pontuadores com 21 e 14 pontos, respectivamente. Do lado do MOC Léo Caldeira e Pereyra anotaram 12 e 11 pontos. O técnico Jorge Schmidt não teve o levantador Rívoli e Rafinha foi titular durante todo o tempo. Tuba foi o capitão em quadra e o oposto inicial dos dois primeiros sets.
ANTEPENÚLTIMO
NÃO BASTASSE mais um revés, a combinação de resultados da rodada fez com que o time caísse duas posições e agora é apenas o décimo colocado com os mesmos cinco pontos de quando começou o ano. Ao lado da UFJF, é o time que mais perdeu por 3-0. Na classificação geral só supera as campanhas do Londrina (1) e do Voltaço (4). A chance de reabilitação será em casa, na quarta-feira (11), contra o Sesi/SP, às 19h30. O rival de São Paulo venceu na rodada o Campinas, de virada: 3x2.
NO PRIMEIRO set em Contagem, o filme foi parecido ao que aconteceu diante do Vôlei Futuro, na última partida em 2011. O Montes Claros conseguiu estar à frente nos dois tempos técnicos e chegou a abrir quatro pontos de vantagem (16|12) até permitir a reação adversária. O placar chegou a 30|30 quando um bloqueio e um ataque para fora decidiram o set a favor dos cruzeirenses.
NO SEGUNDO set, o Esquilão também esteve à frente nos primeiros pontos, mas já no segundo tempo técnico a vantagem celeste era de dois pontos. Já no terceiro set, o final foi o momento de maior equilíbrio (20|20), mas a noite parecia ser dos estrelados, que erraram menos e foram mais eficientes no bloqueio.
COM DIREITO ao termo “vacilamos”, a opinião do líbero Fábio Paes à assessoria do clube parece explicar o que aconteceu no início da partida: “O jogo foi bastante apertado e somente com parciais longas. Vacilamos em alguns pontos, mas vimos uma melhora em alguns fundamentos. Acredito que perdemos nos detalhes”.
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