"Invasão mineira" garante ao Terremoc o título da 1ª etapa do Circuito Baiano de Beach Rugby

TIME SUPERA limitação e desfalques para garantir taça e passaporte nas demais etapas; saldo do fim de semana foi de 4 vitórias em cinco jogos

Montes Claros fez cinco jogos na Bahia, sendo dois de Beach Rugby e a garantia da 1ª etapa (Toruks)
AS REDESCOBERTAS do Montes Claros Rugby passam pela areia. Depois do vice-campeonato no Torneio Internacional de Lagoa Santa, em fevereiro, o Terremoc foi à Bahia para conquistar seu primeiro título no ano. Foi o campeão da primeira etapa do adulto masculino do Circuito Baiano de Beach Rugby, disputada no último fim de semana, em Porto Seguro. 

SERÃO AINDA mais duas etapas nas paradisíacas Itacaré e Morro de São Paulo, no segundo semestre, e o plano do MCR é brigar até o fim e ser campeão baiano mesmo na condição de representante mineiro. “Como fomos campeões da primeira etapa, já somos diletos convidados para as demais etapas”, adianta o presidente do Terremoc, Gabriel de Souza, o Abu.

O TIME reconhece que o troféu na Bahia foi um prêmio especial além do que aconteceu nos jogos. A viagem foi em cima da hora e a delegação teve que ser encurtada por causa dos custos e da disponibilidade de todos os jogadores irem a Porto Seguro. “Mantivemos a nossa palavra diante do convite que nos fizeram, mesmo sem condições de ir, além de criar oportunidade para a troca de experiência. Nós temos menos acesso às possibilidades de competições, mas sabemos da importância dar rodagem ao time”, completou Gabriel.

PRIMEIRO DIA

FORAM DOIS desafios na Bahia, dentro de um evento único: as 24 Horas de Rugby. No sábado, os times disputaram o Circuito Sevens, em campo gramado. Um dos integrantes da Chave B, o Terremoc venceu o Serigy/Sergipe, de virada e no último lance, por 24x21, mas perdeu para o Ymborés, de Vitória da Conquista, por 19x0.

Gabriel Abu: "Desafio maior acho que foi seguir viagem com tantas limitações e honrar o convite"
“O JOGO tem 14 minutos e até os 12 perdíamos apenas por 5x0, Mas como nos esforçamos demais na primeira partida, o grupo sentiu. Já havia o desgaste da viagem e ainda tivemos alguns contundidos, o que reduziu ainda mais as opções de banco”, resumiu Abu.

OS DOIS primeiros do grupo iriam para as semifinais e o Terremoc ficou de fora por causa do 4º critério de desempate. O time ainda venceria o Adustina, da cidade de mesmo nome no norte-baiano por WxO e acabou ficando com o 5º lugar.

SEGUNDO DIA E TÍTULO

Primeira taça do ano e a chance de brigar pelo título geral
O DOMINGO ficou reservado somente para o Beach Rugby e no primeiro jogo, o Montes Claros venceu o Vitória/ES por 5x3. Os capixabas contavam com um atleta de Samoa Ocidental, uma pequena ilha da Oceania que está entre as maiores potências do rugby no mundo. Na final contra o Toruks/Porto Seguro Rugby, outro sucesso: 5x4. “Posso dizer que a final foi um evento à parte; uma loucura pela torcida que eles tiveram e pelo Felipe Pantera, que é o melhor jogador da Bahia”, disse.

DIEGO HAMILTON Reis é presidente do Porto Seguro Rugby e foi o anfitrião. Na conversa com a VENETA, fez questão de afirmar que o “Montes Claros é muito querido pelas equipes baianas e, por isso, encaramos com muita satisfação e honra a cinda do time; diria que foi a alegria do evento”. O dirigente fez questão de destacar a comemoração do Terremoc pelo título: “é surreal, de outro nível e uma inspiração para os demais”.

MAIS DESAFIOS

ANTES DE voltar à Bahia, o plano do Montes Claros Rugby é disputar pelo menos dois amistosos em casa e, em junho, jogar em Ituiutaba pela Liga do Triângulo Mineiro.

Nenhum comentário