Dirceu Lopes volta à cidade e traz a Taça Brasil de 66

ÍDOLO DO Cruzeiro, que teve o apelido de Zé do Milho antes da fama, participa também de sessão de autógrafos da biografia

Dirceu Lopes de volta à cidade para manhã de autógrafos e fotos com a taça de 66 (Vinnícius ilva)
A “TAÇA Brasil de 66” conquistada pelo Cruzeiro, que teve o reconhecimento unificado com os títulos do Campeonato Brasileiro da CBF, estará em exposição pela primeira vez em Montes Claros. E quem a traz será um dos protagonistas do título que apresentou o Cruzeiro definitivamente para o País.

DIRCEU LOPES, camisa 10 daquele time que venceu o Santos nas finais no Mineirão e no Pacaembu, mesmo com Pelé, Coutinho e companhia, é quem acompanhará a taça. Será neste sábado, de 10 às 13 horas, na Cruzeiro Oficial Store, loja autorizada dos produtos licenciados da Raposa, na Praça Doutor João Alves, ao lado do Automóvel Clube.

O “PRÍNCIPE” promoverá o lançamento de uma linha de camisas oficiais estilo retro à década de 60 e, ainda, fará uma sessão de autógrafos de sua biografia –e elaborada pelo jornalista Pedro Blank.

CAMINHO

NOS ÚLTIMOS dez anos, Montes Claros se tornou uma espécie de “caminho da roça” para Dirceu. Será a quinta visita à cidade, onde foi homenageado no Troféu Bola Cheia (2009) e no Encontro dos Ex-Atletas (2017), além de ter lançado oficialmente a sua biografia “O Príncipe”.

EM TODAS as visitas, ele conversou com a VENETA e resgatou uma marca histórica na carreira. Em 21 de fevereiro de 1964, com apenas 17 anos, Dirceu Lopes fazia a sua estreia como atleta profissional no meio de campo do Cruzeiro, justamente em Montes Claros, em um amistoso contra o Ateneu (0x0). Jogou ainda contra o Cassimiro de Abreu naquela mesma viagem (2x1, no dia seguinte).

COMO ERA um dos mais novos do elenco do técnico Marão, não carregava na escalação oficial o sobrenome que lhe tornaria famoso. Nada de Lopes. Chamava-se apenas Dirceu III. E Como era o mais novo do grupo – e baixinho –, o meia recebeu apelidos como Zé do Milho.

NUMA DAS mais recentes vindas ao Norte de Minas, fez uma entrevista reveladora ao blog (leia aqui) e considerou sua timidez como “praga” e tocou em pontos delicados, como a disputa histórica com Tostão sobre a condição de maior ídolo do Cruzeiro de todos os tempos.

Nenhum comentário