Vôlei: Montes Claros e América já conversavam há 40 dias
REUNIÃO UM dia antes do anúncio já adiantou definições sobre jogadores que virão do Sada e possíveis contratações; Coelho cederá marca e uniformes
A VOLTA do Montes Claros Vôlei à Superliga Nacional já era dada como certa antes mesmo do anúncio oficial em Belo Horizonte, na última terça-feira (30/4). O clube pegou a superlicença de volta após a cessão por um ano ao Corinthians. A cartada da vez está na confirmação da parceria com o América. O Coelho emprestará o nome ao projeto na temporada 2019/2020 e assumirá as despesas com o fornecimento de material esportivo próprio: a Sparta.
NA VISÃO do MCV, isso vai além das cores e da denominação. O valor agregado com a história e a marca do América já abre portas com eventuais patrocinadores, já que será a diretoria norte-mineira que assumirá todas as despesas financeiras com o projeto, que terá a Superliga, Campeonato Mineiro e a Copa Brasil como competições oficiais e, ainda, torneios internacionais e amistosos na agenda.
MAS, SE para muitos o acordo veio como surpresa, nos bastidores a conversa já não é tão recente. “Houve um primeiro contato há 40 dias para iniciar a busca de uma parceria neste sentido”, resumiu Andrey Souza, gestor do MCV/América, durante o lançamento do projeto com o América, no Boulevard Shopping, em BH, na terça-feira.
PARALELAMENTE, O Sada/Cruzeiro vem como outro parceiro na cessão de jogadores e do treinador Henrique Furtado. O blog apurou que houve uma reunião com os cruzeirenses antes mesmo do anúncio oficial do acordo com o América, um dia antes, para relacionar os nomes dos jovens atletas que serão incorporados ao Montes Claros (a maioria com histórico na base da Seleção Brasileira), além de estudar as contratações de perfis mais experientes.
NUM TRABALHO do blog ao lado do parceiro Janjão Santiago, do Supertrilha, Souza conversou com a VENETA e deu detalhes destes bastidores. Deixou claro que foi ele quem fez o primeiro contato sobre a possibilidade de acordo e teve o aval da FMV.
VENETA – Você procurou e qual foi a reação do lado do América?
ANDREY – “Desde o primeiro momento, o América foi receptivo a esta proposta e depois disso assumimos as tratativas contratuais para se chegar ao denominador comum que seria interessante tanto para eles como para o Montes Claros”.
VENETA – Os jogos serão só em Montes Claros ou, diante da chegada do América ao projeto haveria possibilidade de jogar em BH?
ANDREY – “Vamos verificar a viabilidade. Ainda estou aguardando uma resposta da Prefeitura e confiante de que, em função desta parceria vá fazer com que o município confirme apoio ao time. Isto são tratativas que a gente está buscando e que são de grande importância porque conseguimos levar uma marca de peso para Montes Claros e que vai dar ainda mais visibilidade à cidade”.
VENETA – Diante da chegada do América ao projeto haveria possibilidade de jogar em BH?
ANDREY – “A ideia é que façamos os jogos em Montes Claros, mas, pontualmente, um jogo ou outro possa contemplar a torcida do América em Belo Horizonte. É bom lembrar que, no calendário estadual, já teremos jogos agendados contra Minas Tênis e Cruzeiro em Beagá”.
VENETA – O América associa somente a marca ou haverá algum investimento por parte deles?
ANDREY – “Só a marca do América já é um grande investimento. É uma confiança que poucas estruturas têm condição de contar com ela, o que prova a nossa credibilidade no mercado esportivo e a nossa boa relação com os segmentos esportivos da Capital. Então, a princípio, é só a marca sim, mas pode ter certeza que, futuramente, naturalmente, com o maior envolvimento de todos isso nos ajudará na captação e na busca de novos parceiros”.
VENETA – Esta parceria pode se estender ao futebol?
ANDREY – “Estamos conversando, mas a tendência é que possa seguir também para o futebol. Já tem uma conversa iniciada com o América sobre isto, mas primeiro vamos resolver as questões do voleibol e dar tranquilidade a este projeto e depois buscar algo para o futebol. Mas nós só faremos o futebol se tiver o apoio da Prefeitura”.
Vôlei feminino também está nos planos?
ANDREY – “Pode ser algo para o futuro. Acho que, a partir da consolidação deste primeiro projeto, pode vir a ser uma alternativa de se criar mais um produto para a cidade, mas tudo isto depende das parcerias; nada é feito só da vontade e do amor: tem que ser o parceiro, o envolvimento, a relação com a sociedade e não só no vôlei, mas também para outros esportes”.
Souza fala sobre os pormenores do acordo com o Coelho (Fotos: Janjão Santiago) |
NA VISÃO do MCV, isso vai além das cores e da denominação. O valor agregado com a história e a marca do América já abre portas com eventuais patrocinadores, já que será a diretoria norte-mineira que assumirá todas as despesas financeiras com o projeto, que terá a Superliga, Campeonato Mineiro e a Copa Brasil como competições oficiais e, ainda, torneios internacionais e amistosos na agenda.
MAS, SE para muitos o acordo veio como surpresa, nos bastidores a conversa já não é tão recente. “Houve um primeiro contato há 40 dias para iniciar a busca de uma parceria neste sentido”, resumiu Andrey Souza, gestor do MCV/América, durante o lançamento do projeto com o América, no Boulevard Shopping, em BH, na terça-feira.
PARALELAMENTE, O Sada/Cruzeiro vem como outro parceiro na cessão de jogadores e do treinador Henrique Furtado. O blog apurou que houve uma reunião com os cruzeirenses antes mesmo do anúncio oficial do acordo com o América, um dia antes, para relacionar os nomes dos jovens atletas que serão incorporados ao Montes Claros (a maioria com histórico na base da Seleção Brasileira), além de estudar as contratações de perfis mais experientes.
Presidente da FMV, Tomás Mendes (esquerda), intermediou a filiação do Coelho à entidade e à CBV |
VENETA – Você procurou e qual foi a reação do lado do América?
ANDREY – “Desde o primeiro momento, o América foi receptivo a esta proposta e depois disso assumimos as tratativas contratuais para se chegar ao denominador comum que seria interessante tanto para eles como para o Montes Claros”.
VENETA – Os jogos serão só em Montes Claros ou, diante da chegada do América ao projeto haveria possibilidade de jogar em BH?
ANDREY – “Vamos verificar a viabilidade. Ainda estou aguardando uma resposta da Prefeitura e confiante de que, em função desta parceria vá fazer com que o município confirme apoio ao time. Isto são tratativas que a gente está buscando e que são de grande importância porque conseguimos levar uma marca de peso para Montes Claros e que vai dar ainda mais visibilidade à cidade”.
VENETA – Diante da chegada do América ao projeto haveria possibilidade de jogar em BH?
ANDREY – “A ideia é que façamos os jogos em Montes Claros, mas, pontualmente, um jogo ou outro possa contemplar a torcida do América em Belo Horizonte. É bom lembrar que, no calendário estadual, já teremos jogos agendados contra Minas Tênis e Cruzeiro em Beagá”.
Continuidade da parceria para o futebol foi ventilada |
ANDREY – “Só a marca do América já é um grande investimento. É uma confiança que poucas estruturas têm condição de contar com ela, o que prova a nossa credibilidade no mercado esportivo e a nossa boa relação com os segmentos esportivos da Capital. Então, a princípio, é só a marca sim, mas pode ter certeza que, futuramente, naturalmente, com o maior envolvimento de todos isso nos ajudará na captação e na busca de novos parceiros”.
VENETA – Esta parceria pode se estender ao futebol?
ANDREY – “Estamos conversando, mas a tendência é que possa seguir também para o futebol. Já tem uma conversa iniciada com o América sobre isto, mas primeiro vamos resolver as questões do voleibol e dar tranquilidade a este projeto e depois buscar algo para o futebol. Mas nós só faremos o futebol se tiver o apoio da Prefeitura”.
Vôlei feminino também está nos planos?
ANDREY – “Pode ser algo para o futuro. Acho que, a partir da consolidação deste primeiro projeto, pode vir a ser uma alternativa de se criar mais um produto para a cidade, mas tudo isto depende das parcerias; nada é feito só da vontade e do amor: tem que ser o parceiro, o envolvimento, a relação com a sociedade e não só no vôlei, mas também para outros esportes”.
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