Pirapora FC assume cautela para a montagem do grupo na Segundona Mineira

LINHA DE trabalho, segundo o presidente, é o "silêncio" para evitar especulações e oferta exagerada de atletas

Kauã (de frente) é um dos atletas em observação no Pirapora Futebol Clube (Divulgação)
DESDE A confirmação de que estará no Mineiro da Segunda Divisão, Campeonato que não disputa há dez anos, o Pirapora Futebol Clube adotou o silêncio como linha de trabalho para a montagem do grupo que representará o Norte de Minas na temporada 2019. É uma forma de se blindar das especulações diante dos inúmeros contatos de empresários e de outras pessoas ligadas ao futebol que já procuraram a diretoria com a oferta de atletas.

“TEREMOS ALGUMA coisa concreta sobre a montagem do grupo somente depois da primeira quinzena de junho. Até lá, continuaremos trabalhando com os jovens que já estavam por aqui em processo de avaliação”, explica à VENETA o presidente do PFC, Luiz Pereira. Segundo ele, são 16 jogadores em observação, sendo apenas cinco de fora da cidade.

Os primos Marcelo e Nathan também são avaliados
A PREFERÊNCIA em ficar somente nos bastidores e não tornar público o interesse por este ou aquele atleta, ainda conforme o dirigente, ajuda também a evitar a concorrência. “As contratações precisam ser pontuais. Mesmo que a gente tenha a indicação de algum empresário ou de uma pessoa mais próxima, o atleta que chegar aqui será avaliado como todos os outros”, explica.

PARA LUIZ, para uma equipe do interior, que ainda está se estruturando para voltar ao profissionalismo, é preciso reduzir ao máximo a margem de erro, especialmente porque o orçamento é limitado. Neste aspecto, segundo ele, “a adesão de parceiros ainda tem sido gradativa e pontual”.

SOBRE O comando técnico, o presidente não dá nenhuma pista, nem mesmo sobre o perfil que pretende ter no comando do Pirapora FC. “Estamos pensando primeiro na montagem da base do grupo”, finalizou.

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