Agora é que são elas: região ganha categoria feminina no ciclismo
JÁ ADAPTADAS ao Mountain Bike, meninas assumem agora o desafio do Speed e já desenham uma temporada cheia em 2019
VÔLEI, FUTEBOL, futsal, peteca, atletismo, tênis, mountain bike... Lembre-se de qualquer modalidade esportiva praticada em Montes Claros que elas estão lá. E, em muitos casos, são a maioria a tal ponto de ter eventos exclusivos como corridas e passeios ciclísticos.
ALGUÉM PODE questionar: mas e no ciclismo speed? Aquele de bicicletas cada vez mais finas e leves e que faz parte do “card” olímpico. Nas competições locais e regionais não há mulheres. Você queria dizer, amigo leitor, não havia, né?
OLHA SÓ. Justamente na prova que fechará o calendário da temporada Bicimax 2018, programada para este domingo, as meninas assumiram mais um desafio e vão para a pista ao lado dos marmanjos das categoria Sub-23, Elite e Master. Pela primeira vez, uma etapa do speed terá a categoria feminina no Norte de Minas.
E ANTES mesmo de experimentar os quase 30 quilômetros projetados para o circuito da Avenida Pai João, já adiantam: disputar toda a temporada 2019, seja qual for a prova.
COMO SURGIU
A NOVA categoria feminina não tem limite de idade ou nível de experiência. Todo mundo no mesmo barco, como diz Karen Poliana, que conversou com a VENETA nesta semana e fez as vezes de porta-voz da turma. Serão quatro ciclistas, que vão cumprir 15 voltas no circuito de 1,8 KM na Avenida Pai João.
ELA LEMBRA que a maioria das meninas começou no Mountain Bike há pouco mais de um ano. “Mas para competir mesmo, comecei a treinar somente em fevereiro. Tomei gosto e fiz algumas provas, mas sentia que o desgaste de equipamento e físico era maior. Aí, há uns quatro meses, resolvei começar a montar uma bicicleta para o speed”.
SEGUNDO ELA, como viu que outras mulheres também estavam migrando para o speed – até com bicicletas emprestadas pelos namorados e maridos – resolveu trabalhar a ideia de competir. “A gente procurou o Fariña [Juan], coordenador das provas, e já sabia do interesse dele em promover uma categoria para mulheres, mas até então não tinha dado certo. Aí, a gente propôs, com quatro ciclistas, levar isso adiante e agora estamos aqui: prontas para estrear”.
A IDEIA é mesmo, reforça Karen, é lançar a categoria feminina e continuar correndo no ano que vem, incentivando outras mulheres, mesmo que seja para conciliar o speed com o Mountain Bike. Além dela, a disputa tem confirmadas Liliane Maciel, Cíntia Silqueira e Katiele Santos
JANUÁRIA VEM AÍ
EVANEIDE AMORIM é dirigente da Associação de Ciclismo Velho Chico, de Januária, a ACVC, que também realiza provas oficiais no Norte de Minas e acaba de conquistar o inédito título mineiro speed de equipe. Sobre a presença de mulheres no speed, ela destacou a importância do surgimento da categoria feminina. Revelou à VENETA que já há meninas que correm o speed em Januária e cidades vizinhas e, por isso, a ACVC trabalha para montar também uma equipe feminina, mas ainda não vira para esta primeira prova.
“ESTAMOS ACERTANDO os detalhes para que isto aconteça e que possamos divulgar mais este trabalho, mas, o mais importante é que as mulheres estão inseridas no esporte”, disse Evaneide.
PARA ESTE fim de semana, é bem provável que a categoria tenha uma quinta competidora, de Bocaiuva. Para o ano que vem, a promessa será de um número maior, com a vinda também de competidoras de Belo Horizonte, além de Januária.
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| A coisa é séria: teve até reconhecimento de pista para a prova de domingo que lança a categoria feminina (Fotos: Clarissa Caldeira/Clara´s Imagens) |
ALGUÉM PODE questionar: mas e no ciclismo speed? Aquele de bicicletas cada vez mais finas e leves e que faz parte do “card” olímpico. Nas competições locais e regionais não há mulheres. Você queria dizer, amigo leitor, não havia, né?
OLHA SÓ. Justamente na prova que fechará o calendário da temporada Bicimax 2018, programada para este domingo, as meninas assumiram mais um desafio e vão para a pista ao lado dos marmanjos das categoria Sub-23, Elite e Master. Pela primeira vez, uma etapa do speed terá a categoria feminina no Norte de Minas.
E ANTES mesmo de experimentar os quase 30 quilômetros projetados para o circuito da Avenida Pai João, já adiantam: disputar toda a temporada 2019, seja qual for a prova.
COMO SURGIU
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| Karen exibe a ficha de inscrição como troféu |
ELA LEMBRA que a maioria das meninas começou no Mountain Bike há pouco mais de um ano. “Mas para competir mesmo, comecei a treinar somente em fevereiro. Tomei gosto e fiz algumas provas, mas sentia que o desgaste de equipamento e físico era maior. Aí, há uns quatro meses, resolvei começar a montar uma bicicleta para o speed”.
SEGUNDO ELA, como viu que outras mulheres também estavam migrando para o speed – até com bicicletas emprestadas pelos namorados e maridos – resolveu trabalhar a ideia de competir. “A gente procurou o Fariña [Juan], coordenador das provas, e já sabia do interesse dele em promover uma categoria para mulheres, mas até então não tinha dado certo. Aí, a gente propôs, com quatro ciclistas, levar isso adiante e agora estamos aqui: prontas para estrear”.
A IDEIA é mesmo, reforça Karen, é lançar a categoria feminina e continuar correndo no ano que vem, incentivando outras mulheres, mesmo que seja para conciliar o speed com o Mountain Bike. Além dela, a disputa tem confirmadas Liliane Maciel, Cíntia Silqueira e Katiele Santos
JANUÁRIA VEM AÍ
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| Evaneide confirma que em 2019 ACVC terá também mulheres competindo no Speed |
“ESTAMOS ACERTANDO os detalhes para que isto aconteça e que possamos divulgar mais este trabalho, mas, o mais importante é que as mulheres estão inseridas no esporte”, disse Evaneide.
PARA ESTE fim de semana, é bem provável que a categoria tenha uma quinta competidora, de Bocaiuva. Para o ano que vem, a promessa será de um número maior, com a vinda também de competidoras de Belo Horizonte, além de Januária.
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