Luto: Imprensa perde o talento de Artur Leite
PROFISSIONAL VERSÁTIL, jornalista atuou em todos os segmentos da imprensa, além de político e professor
FALECEU NESTA quarta-feira, o jornalista e radialista Artur Leite. Aos 65 anos, ele estava internado, mas não resistiu a um quadro de debilidade em decorrência de uma infecção. As causas ainda estão sendo analisadas. O velório será a partir das 6 horas nesta quinta-feira, no antigo plenário da Câmara Municipal de Montes Claros. Ele foi vereador entre 1989-1992 e chegou a exercer a presidência do Legislativo.
PROFISSIONAL VERSÁTIL como radialista, jornalista, psicólogo e professor, Artur Leite nunca escondeu a paixão pelo Atlético e foi um dos militantes mais atuantes na imprensa esportiva de Montes Claros, principalmente nos anos 80, quando as emissoras de rádio acompanhavam todos os jogos de Atlético e Cruzeiro no antigo Mineirão e outros grandes estádios brasileiros, como Maracanã e Morumbi.
NÃO PERDIA a oportunidade de contar os relatos da época. Ficou marcado também pela capacidade ímpar de improviso no rádio, flashes ao vivo em tempos onde telefone era artigo de luxo e no incentivo aos novos talentos que surgiam na imprensa. Na juventude em Belo Horizonte, foi companheiro de república do então goleiro Hélio dos Anjos, que se tornaria mais tarde técnico depois de encerrar precocemente a carreira. “Sempre achei que ele levava mais jeito para treinar do que para jogar, embora fosse um goleiro acima da média”. De fato, Hélio teve uma carreira de destaque no Brasil e no exterior.
ALÉM DE vereador e presidente da Câmara, Artur Leite foi assessor parlamentar e secretário municipal de Governo nos anos 80/90. Passou pelas rádios Sociedade Norte de Minas, Itatiaia, Expressão e Rádio Terra, além da TV Montes Claros, InterTV Grande Minas e TV Geraes, jornais de Notícias e do Norte. Atualmente, era colunista político do Jornal O Norte de Minas.
AINDA NOS anos 90, acompanhou de perto o acesso do Montes Claros Futebol Clube à primeira divisão de Minas Gerais e protagonizou um episódio inusitado, que gostava de contar sempre que podia: em fevereiro de 1997, num jogo contra a Caldense, foi expulso da área lateral pelo árbitro Antônio William Gomes, com direito a cartão vermelho, mesmo sendo repórter de campo. Minutos antes, ele havia criticado ao vivo na transmissão a decisão do juiz em dar condições de jogo ao gramado do Estádio José Maria Melo mesmo após o temporal que se registrava na cidade. Artur foi para dentro do campo tirar satisfações.
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| Artur Leite durante recente premiação do troféu imprensa do Norte de Minas (divulgação) |
PROFISSIONAL VERSÁTIL como radialista, jornalista, psicólogo e professor, Artur Leite nunca escondeu a paixão pelo Atlético e foi um dos militantes mais atuantes na imprensa esportiva de Montes Claros, principalmente nos anos 80, quando as emissoras de rádio acompanhavam todos os jogos de Atlético e Cruzeiro no antigo Mineirão e outros grandes estádios brasileiros, como Maracanã e Morumbi.
NÃO PERDIA a oportunidade de contar os relatos da época. Ficou marcado também pela capacidade ímpar de improviso no rádio, flashes ao vivo em tempos onde telefone era artigo de luxo e no incentivo aos novos talentos que surgiam na imprensa. Na juventude em Belo Horizonte, foi companheiro de república do então goleiro Hélio dos Anjos, que se tornaria mais tarde técnico depois de encerrar precocemente a carreira. “Sempre achei que ele levava mais jeito para treinar do que para jogar, embora fosse um goleiro acima da média”. De fato, Hélio teve uma carreira de destaque no Brasil e no exterior.
ALÉM DE vereador e presidente da Câmara, Artur Leite foi assessor parlamentar e secretário municipal de Governo nos anos 80/90. Passou pelas rádios Sociedade Norte de Minas, Itatiaia, Expressão e Rádio Terra, além da TV Montes Claros, InterTV Grande Minas e TV Geraes, jornais de Notícias e do Norte. Atualmente, era colunista político do Jornal O Norte de Minas.
AINDA NOS anos 90, acompanhou de perto o acesso do Montes Claros Futebol Clube à primeira divisão de Minas Gerais e protagonizou um episódio inusitado, que gostava de contar sempre que podia: em fevereiro de 1997, num jogo contra a Caldense, foi expulso da área lateral pelo árbitro Antônio William Gomes, com direito a cartão vermelho, mesmo sendo repórter de campo. Minutos antes, ele havia criticado ao vivo na transmissão a decisão do juiz em dar condições de jogo ao gramado do Estádio José Maria Melo mesmo após o temporal que se registrava na cidade. Artur foi para dentro do campo tirar satisfações.
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