De novo no Contender, agora versão exclusiva dos EUA, Sergipano sonha com a projeção mundial

LUTADOR DE Montes Claros é o único da edição brasileira de 2018 convidado para o programa deste ano; "os olhos do mundo do MMA estarão lá"

André Muniz "Sergipano" durante visita ao instituto do UFC, em junho último (arquivo pessoal)
O ADVERSÁRIO será outro. Sai o russo Makhmud Muradov e entra o norte-americano Taylor “Tombstone” Johnson, mas nada que mude a motivação do montes-clarense André Muniz para buscar a tão sonhada projeção internacional ao encarar mais um Contender Series. O evento é realizado pelo próprio UFC para contratar novos talentos para sua associação de MMA. “É a oportunidade da vida”, resumiu, em conversa com a VENETA.

“SERGIPANO” ESTARÁ na próxima edição do programa, uma versão exclusiva para os Estados Unidos, que acontece a partir da primeira semana de agosto, em Las Vegas.

ALÉM DO convite propriamente dito, o lutador revelou ao blog outro motivo de orgulho: é o único lutador do País que esteve na primeira edição do Contender Brasil e que foi convidado para a versão dos EUA neste ano. 

“TUDO O que gira ao redor do MMA estará de olho no Contender. Você pode aparecer para o mundo inteiro porque todas as demais ligas se espelham no Contender para buscar novos lutadores”, revela. Na primeira quinzena de junho, ele esteve no UFC Performance Institute, que funciona no campus UFC em Las Vegas, para os trâmites legais sobre sua participação no Contender USA.

INTENSO

PAI DE novo em maio último, André gostaria muito de estar curtindo a segunda filha, mas não pôde baixar guarda no ritmo de treinos. Embarcou numa série intensiva no Rio de Janeiro, sede de sua equipe Tatá Fight Team (TFT), para aprimoramento físico e técnico. Segundo ele, a mudança de adversário tem algumas peculiaridades. “Ele [Taylor] tem um estilo mais parecido ao meu de trocar golpes no chão”, destacou.


Taylor "Tombstone" é invicto como profissional (twitter pessoal)
AOS 29 anos, Sergipano tem um histórico de 21 lutas profissionais, com 17 vitórias e quatro derrotas. Nas últimas 12 apresentações, venceu 11 por submissão (7), nocaute (2) e decisão dos juízes (2).

NO CONTENDER Brasil de 2018, Muniz fez uma luta e venceu Bruno Assis por pontos, mas mesmo com o desempenho favorável mostrado ao mundo inteiro não conseguiu na oportunidade o contrato com o UFC de Dana White.

TAYLOR JOHNSON é um ano mais novo que o montes-clarense e tem um cartel profissional invicto, com cinco vitórias por nocaute e nocaute técnico pela Legacy Fighting Alliance (LFA) e California Fight League (CFL) entre 2016 e 2019. Possivelmente pelos históricos de finalizações, justifique o apelido “Tombstone” – lápide, em português.

Nenhum comentário