Porta-bandeira do Brasil, Patty Ramos estreia com dupla vitória nos Jogos Sul-Americanos de Praia

AO LADO de Rebecca, ela é a única representante do País na disputa; jogar em alto nível na Argentina ajudará a manter o nível de competição para brigar por vaga olímpica

Patty Ramos começa os Jogos Sul-Americanos de Praia justificando o favoritismo brasileiro (FOTO: CBV)
REPRESENTANTE DO Brasil ao lado da parceira permanente Rebecca Cavalcanti, a norte-mineira Patrícia Ramos, a Patty, estreou muito bem nos IV Jogos Sul-Americanos de Praia 2019. A competição foi aberta nesta quinta-feira (14), em Rosário, cidade do interior da Argentina, e elas fecharam o dia com 100% de aproveitamento, garantindo antecipadamente uma das vagas da Chave B para as quartas de final.

A PRIMEIRA vitória foi sobre as paraguaias Gabriela Filippo e Erika Mongelos por 2x0 (21/14 e 21/12), pela manhã. À tarde, o jogo foi ainda mais tranqüilo contra as bolivianas Claudia Pavisic e Maria Canedo (21/11 e 21/7). Nesta sexta-feira, no fechamento da primeira fase, o jogo será diante das peruanas Cinthia Herrera e Gianella Serna, às 8h50.

OS JOGOS Sul-Americanos terminam no dia 24/3, com a participação aproximada de 2 mil atletas de 14 países, alguns convidados da América Central e do Caribe. A delegação do Brasil tem 97 atletas em nove modalidades.

BRIGA OLÍMPICA

COM APENAS vinte anos, a norte-mineira foi convidada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para ser a porta-bandeira do País em Rosário, uma espécie de reconhecimento pelo currículo expressivo em pouco tempo de carreira como atleta profissional. Já são oito títulos de expressão entre torneios do circuito brasileiro, Campeonato Sul-Americano e Torneios 3 e 4 estrelas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

AINDA NA base, os títulos são também bem expressivos, como o bicampeonato mundial Sub-21 e o título dos Jogos Mundiais da Juventude.

EM RECENTE conversa com a VENETA, ela revelou que o foco está também na briga por uma vaga olímpica em 2020, em Tóquio. A corrida, segundo ela, uma vaga pelo ranking olímpico e inclui a contagem de pontos das competições disputadas a partir de 2019. “A gente tem que fazer os melhores resultados possíveis nos torneios de mais expressão, de mais estrelas (de 4 e 5, do Circuito Mundial)”.

COMO CRITÉRIO para disputar os torneios mais importante do circuito mundial (5 estrelas), segundo Patty, é preciso que a dupla esteja entre as seis melhores do ranking do País. A escolha sobre o nível da disputa, que varia de 1 a 5 estrelas, é feita pelas próprias atletas. “O número de estrelas é para diferenciar a questão de premiação e de pontuação que será somada dentro do ranking”.

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