Licença para a Superliga volta ao Montes Claros Vôlei após a eliminação do Corinthians

CLUBE PAULISTA, que teve Serginho e Sidão no elenco, ficou apenas em 9º, de fora dos play-offs; recriação de um time na cidade ainda será estudada

Restante de março e abril são estratégicos para analisar viabilidade de retorno (VENETA)
A GESTÃO do Montes Claros Vôlei receberá de volta a licença que garante o clube na Superliga, a primeira divisão nacional. Na atual edição 2018-2019, cuja primeira fase foi encerrada no último fim de semana, o MCV alegou restrição orçamentária e fez um acordo para ceder o CNPJ de sua associação e, consequentemente, a vaga na SL para o Corinthians/Guarulhos.

A VIGÊNCIA desta cessão é de apenas uma temporada e que não foi boa para os corintianos. Brigaram contra o rebaixamento até a última rodada e ficaram de fora dos play-offs, na nona colocação geral com 20 pontos, 12 a menos que o último classificado para o “mata-mata”. O empréstimo da vaga teve um acordo financeiro dividido em parcelas mensais, mas com valor não divulgado por questão de contrato.

SOBRE O assunto, a VENETA conversou dias antes da última partida do Corinthians (3x0 São Judas) com o gestor do MCV, Andrey Souza, que confirmou o acordo com o Corinthians não será renovado. Ele deixou evidente a volta da licença para Montes Claros não está associada ao risco da queda que o parceiro correu nesta temporada e, sim, porque está expirando o prazo.

CERTEZA

“ISTO É certo. [A licença] Estará comigo, com certeza”, disse ao blog, ao responder sobre ter de volta o controle da vaga.

NO ENTANTO, o fato não é garantia de que a cidade terá um time nas quadras na próxima Superliga. Segundo Andrey Souza, que também preside a Associação Nacional de Clubes (ACV), a questão é bem mais complexa e passa pela reconstrução de apoiadores, patrocínios e da parceria com o município, especialmente na cessão do Ginásio Poliesportivo.

“ESTOU ESTUDANDO todas as possibilidades. Embora a próxima Superliga só vá começar em outubro, o planejamento é bem mais imediato, a começar pela vida financeira do projeto, contratação de atletas, comissão técnica e outras necessidades. Abril, quando definitivamente se encerra a Superliga com a definição dos campeões, é o mês chave para se definir, por exemplo, o acerto com o time base”, analisa. Ele não descarta a possibilidade de montar time em outra cidade. Sobre ceder a licença para outro clube, não comentou a respeito.

PERGUNTADO PELO blog sobre a possibilidade de unir os nomes, já que é gestor do Montes Claros Vôlei e presidente do Montes Claros Esporte Clube, Souza não descartou algo do gênero para o futuro, caso consiga recolocar o time em quadra.

“UM TIME de vôlei pode ter o nome que achar conveniente. É uma autonomia do CNPJ da associação à qual está vinculada”, disse Andrey.

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