No topo da lista, Kamilla agora é "Kam" e vai para o All Star Game College EUA

PIVÔ TEM mais uma oportunidade de contato com os principais técnicos e observadores das ligas universitária e profissional dos Estados Unidos

Kamilla tem 17 anos e 2.02 metros; rendimento de alto nível em pontos, rebotes, "tocos" e contra-ataques
PRIMEIRO A ascensão no mais importante basquete do planeta. Agora a consolidação. Assim tem sido o início de 2019 para a pivô montes-clarense Kamilla Cardoso. Ela se prepara para a versão colegial do “All Star Game”. Será neste fim de semana (22/23 de março), na cidade de Atlanta, e que atrai os olhares de técnicos, monitores e observadores da NCAA, a liga universitária dos Estados Unidos, e da WNBA, a liga feminina profissional dos EUA.

COM UMA convocação para a seleção brasileira adulta na preparação do último Sul-Americano, a jogadora de 17 anos vai muito bem em avaliações dos principais profissionais e segmentos de imprensa que acompanham de perto o basquete de base nos Estados Unidos. É considerada como uma das dez atletas mais promissoras para “vingar” na liga profissional, sendo a segunda em sua posição. Não é à toa que já fez parte de treinamentos específicos da WNBA.

Experiência de treinamento e preparação junto à seleção brasileira principal feminina (Foto: CBV)
O ALL Star é a versão juvenil para o “jogo das estrelas”, com as 24 melhores atletas avaliadas nas competições estudantis na temporada 2018-2019. Kamilla representa o Hamilton Heights Academy, ao lado da ala Treasure Hunt. Eles jogarão pelo “Team Diamond DeShields”, que recebe este nome como homenagem a uma das principais atletas norte-americanas na atualidade e que veio do basquete escolar.

Leia também:

> Um dos principais canais do mundo, ESPN Watch trata Kamilla como "atleta de elite"


"GARIMPADA" PELO treinador Rogério Sant'Ana no projeto "Descoberta de Talentos" para alunos do ensino público gratuito em Montes Claros, a montes-clarense, que faz um trabalho físico intensivo para a partida, vem de dois títulos consecutivos na 1ª Divisão da NACA – em português, Associação Nacional de Atletas Cristãos. A taça mais recente foi conquistada mês passado, diante do New Hope Academy, do Tennessee, por 65-40.

Trabalho físico específico para o All Star (Hamilton)
A COMBINAÇÃO da quantidade de pontos e de rebotes por jogo é visto como o maior diferencial. Na campanha do bicampeonato da NACA, por exemplo, ela chegou a cravar 16 rebotes e 37 pontos numa única partida (MontVerde). Em 2020, Kamilla já estará apta para ir para uma Universidade

NOMES

POR CAUSA da dificuldade de pronuncia do sobrenome em inglês, volta e meia as publicações sobre a atleta aparecem com grafias como “Cordossa”, “Cardosso” e na maioria das vezes como “Cardosa”. A maneira que a própria Kamilla encontrou para um consenso foi adotar o apelido que ganhou nestes dois anos e pouco de vida nos Estados Unidos. Recentemente, passou a assinar e ser tratada como “Kam”.

Um comentário

Unknown disse...

Boa sorte a nossa conterrânea, sempre entre as melhores jogadoras dos EUA, com futuro brilhante. Ótima reportagem!