Não bastasse a lanterna, Funorte perde atacante

PROPOSTA FINANCEIRA vinda do Maranhão tira Rafinha do Tricolor; por enquanto, sem substituto

AUTOR DO gol solidário do time na derrota para o Mamoré, segunda-feira passada, o atacante Rafinha já não é mais jogador do Funorte para a sequência do Campeonato Mineiro do Módulo II. Embora seja reconhecido pela diretoria e comissão técnica como peça importante dentro do grupo pela experiência e velocidade, ele teve sua saída autorizada para acertar contrato com o Moto Club, que ocupa a antepenúltima colocação na 1ª Divisão do Maranhão.

O TRICOLOR bem que tentou mantê-lo até a próxima rodada, domingo, contra a URT, em Patrocínio (o mando de campo é do Funorte), mas o clube nordestino pediu pressa no acerto. A diretoria do FEC, quando acertou a contratação do atacante, já havia concordado em liberá-lo caso recebesse uma proposta financeira maior.

“PEDIMOS PARA que o Rafinha ficasse por pelo menos mais duas partidas. Ele jogou em Patos e até tentou ficar para enfrentar a URT, mas a diretoria de lá exigiu sua apresentação. Pelos valores, não tínhamos como concorrer”, disse Cristiano Dias Júnior, diretor executivo do Formigão.

REPOSIÇÃO?

A SITUAÇÃO SE
complica para o técnico Eduardo Amorim porque a diretoria não garante a contratação de uma peça de reposição. Alguns nomes foram ventilados, mas o clube esbarra justamente no motivo pelo qual está perdendo Rafinha para o inexpressivo futebol maranhense: pouco dinheiro.

O FUNORTE É o lanterna da Chave A do Módulo II. Perdeu todos os quatro jogos até aqui: 1x2 Patrocinense, 0x2 Araxá, 1x3 Mamoré e 0x4 Uberlândia. Para piorar, ainda não teve liberado o laudo de segurança do estádio José Maria Melo. Por isso, será obrigado a mandar seu jogo contra a URT no estádio Júlio Aguiar, em Patrocínio, a mais de 400 km de Montes Claros. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), talvez para dificultar a maior presença dos torcedores da URT, já que a distância da cidade para Patos de Minas é de apenas 75 kms.

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