A emoção dos homenageados - e do público

TROFÉU VIROU festa em família e até presente de aniversário; Dona Albertina: aos 94 anos, aplaudida de pé por mais de 1,2 mil pessoas
Ariovaldo Júnior recebeu um dos prêmios paraolímpicos da noite dessa segunda-feira pelo desempenho no dominó nos projetos esportivos da APAE (fotos: Tico Cordeiro)
O TROFÉU Bola Cheia/Unimontes – prêmio Marcelino Paz do Nascimento – chama a atenção principalmente por seu amplo alcance, já que contempla todas as modalidades que tiveram competições oficiais, ano passado, além de promover o resgate da memória esportiva local. Embora todos tenham os seus valores e méritos, não há como não destacar algumas das homenagens da noite de anteontem, no Automóvel Clube. 

Também premiado no Bola Cheia na modalidade
do Enduro, Lúcio Caldeira foi tietar Tuca Porret
JUSTAMENTE NO dia em que completava 70 anos de idade, Tuca Porreta foi lembrado como “dirigente completo” pela habilidade que teve para ser presidente dos principais clubes da cidade na época em que a rivalidade entre Ateneu e Cassimiro de Abreu fazia parte do dia a dia da cidade. Subiu à tribuna de honra ao lado da esposa Inês, foi ovacionado e até tietado. Além do futebol, Tuca se arriscou e foi bem sucedido como piloto nas provas de enduro de regularidade pelo Brasil afora. “Um dos maiores presentes de aniversário que poderia receber”, disse.

Marquinhos em seu sétimo Bola Cheia
JÁ O carateca Antonio Marcos Batista dos Santos, o Marquinhos, reforçou sua condição de o maior ganhador do troféu Bola Cheia. Nesses dez anos de existência, foi homenageado em sete edições – em algumas delas levou mais de um prêmio por também ter sido eleito o atleta do ano após conquistas sul e pan-americanas na temporada. “É difícil sair daqui com a mão vazia, hein?”, brincou.

UM DOS mais ansiosos até receber os prêmios nas mãos era o aluno da APAE/Montes Claros, Ariovaldo Júnior, homenageado em um dos esportes paraolímpicos. "Agora eu sou um craque no dominó", comentou, antes de ser cumprimentado pelos jogadores do BMG/Montes Claros vôlei que foram ao Automóvel Clube.


A família dos irmãos Didi e Dener foi ao palco para receber a homenagem devidamente uniformizada com as camisas nas cores da Associação Desportiva Ateneu
OUTRA CENA marcante foi protagonizada pelos irmãos Didi e Dener, ex-jogadores do Ateneu que subiram ao palco ao lado dos familiares devidamente uniformizados com a camisa branca de faixa diagonal preta do clube do bairro São José.

Dona Albertina foi aplaudida de pé durante a homenagem recebida das mãos do ex-lateral Sorín
POR FIM, um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem feita à Dona Albertina. Aos 94 anos, mesmo com dificuldade de locomoção por causa da cadeira de rodas e da saúde debilitada pelo Mal de Alzheimer, fez questão de ir ao evento acompanhada pelos filhos para receber das mãos do ex-jogador Sorín o troféu de torcedora-símbolo da Associação Esportiva Ateneu. Por mais de 4 décadas, morou nas dependências do estádio João Rebello, onde ajudava a lavar os uniformes. Foi aplaudida de pé.

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