Renovações e nomes no vôlei passam pelo lado financeiro

COLETIVA NESTE sábado confirma a manutenção do projeto, mas tudo dependerá dos patrocinadores: atuais e novos

AINDA BEM ABATIDOS com a eliminação precoce pelo Vivo/Minas já na primeira fase eliminatória da Superliga Nacional de Vôlei/2010/2011, os jogadores, diretoria e comissão técnica do BMG/Montes Claros receberam a imprensa nesta manhã, no ginásio poliesportivo, para a primeira coletiva após o jogo de quinta-feira, em BH, que decretou a saída da competição. Por mais de duas horas, responderam sobre a campanha na Superliga, possibilidade de renovações de contrato, os compromissos daqui para frente até o encerramento oficial do calendário (30 de abril) e as chances de manutenção da parceria com o banco que codenomina a equipe.

A PRIMEIRA ABORDAGEM foi em agradecimento à cidade e região de um modo geral, a começar pela torcida. “Não era essa a maneira que gostaríamos de encerrar a nossa temporada, mas independente do resultado façamos o reconhecimento aos nossos grandes parceiros: dos patrocinadores, torcida, imprensa e tantas outras entidades que acreditam na seriedade de nosso trabalho”, analisou o diretor executivo da Funadem, Victor Felipe Oliveira.

SOBRE O QUE acontece em quadra, lamentou sobremaneira a eliminação por entender “que o Montes Claros tem uma equipe melhor que a do Minas”. Por outro lado, encontrou consolo em uma estatística das quartas-de-final: “todos os times que ficaram nas três primeiras colocações da Superliga anterior já estão eliminados, o que deixa bem claro o quanto o foi elevado o nível técnico da atual competição”.

RESPOSTA NA 2ª

VICTOR DEIXOU claro que o projeto continua, apesar de arestas consideráveis no aspecto financeiro. A primeira delas é convencer o Banco BMG sobre a renovação. Ainda na sexta-feira, ele permaneceu em Belo Horizonte após o jogo para reunião com o comando da empresa. Apresentou um projeto detalhado sobre a visibilidade que a marca ganhou ao lado do time de vôlei e se diz confiante sobre a manutenção do parceiro. “Não temos outro patrocínio master em mente. O BMG é responsável por 60% de nosso orçamento e acreditamos em um novo acordo”.

O VICE-PRESIDENTE do banco, Márcio Alaor, prometeu uma resposta nesse sentido já nesta segunda-feira. “Ele me disse que a resposta dependerá da análise da estratégia de mercado do banco para o Norte de Minas”. A respeito da principal pergunta que a torcida faz sobre quem fica e quem sai, o diretor completou: “não é hora de falar sobre nomes. O momento é de pensar na estrutura financeira”. Ainda na coletiva, fez mais uma vez um chamamento às empresas locais para que tenham uma atenção especial ao receber uma proposta de patrocínio ao time. “Temos grandes empresas e um grande projeto. O importante é aliá-los”, acrescentou.

“COMO AINDA NÃO temos um suporte empresarial maior, a ajuda do município tem sido vital para a manutenção do nosso time. Na Superliga, o apoio financeiro das prefeituras faz parte da cultura, o que considero justo pelo retorno em entretenimento, lazer e até mesmo educação que o vôlei proporciona”, finalizou. - FOTOS: Alexandre Arruda/CBV

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