Os exemplos do último jogo em casa
CONTRA O SKY/PINHEIROS, recorde de público da Superliga até agora; capitão reconhece força das arquibancadas e "premia" choro da pequena Jéssica
AINDA CAUSA impressão o papel da torcida na vitória do BMG/Montes Claros sobre o Sky/Pinheiros, no último dia 12, quando o time venceu no tie-break. Com 6.983 pessoas no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves, segundo números oficiais da CBV, o time buscou forças para devolver ao time paulista a derrota que sofreu no primeiro turno.
O ESQUILÃO confirmou o próprio recorde de público na atual Superliga Nacional de Vôlei, justamente o total que foi registrado no sábado passado. Em 14 partidas, o “caldeirão” recebeu 70.743 pessoas, média de 5.053/jogo, número sem sombra de qualquer rival.
MINUTOS após a "batalha", sentado no banco de reservas, o levantador Rodriguinho era o retrato do grau de exigência para seu time na vitória. Com dores na panturrilha direita depois de quase três horas de saltos, ainda buscava fôlego para conversar. “Esse foi um de nossos três jogos mais complicados até agora”, resumiu.
“NOSSO E DELES”
ELE DIVIDIU o mérito do time com a força que veio das arquibancadas, porque o time teve que se superar. “Esse apoio foi muito importante até porque já vínhamos de uma partida muito dura na quinta-feira (10), contra o Sesi, enquanto o Pinheiros chegou descansado para jogar depois de uma folga na tabela”, analisou.
DOS OUTROS dois confrontos marcantes na sua avaliação, um aconteceu contra o próprio Pinheiros, ainda no turno, em São Paulo, com decisão no tie-break a favor do adversário. “Por pouco não ganhamos deles”. O outro foi em Itabira, já no returno, quando o time vinha de uma seqüência de derrotas para Vivo/Minas e Medley/Campinas e precisou a todo custo vencer o Sada/Cruzeiro. E conseguiu: três sets a zero (triplo 25/23). “O nosso time superou também uma pressão psicológica muito grande contra o Cruzeiro”.
O JOGADOR reconheceu ser uma espécie de termômetro do time, até porque tem a missão de armar as jogadas para sair da marcação adversária. “Nos clássicos, como esse, o equilíbrio é inevitável. Mas nos jogos contra os outros times nem sempre o time joga ruim. É preciso entender também que o adversário foi melhor e teve méritos também”, disse, ao justificar a derrota para o inexpressivo São Caetano. “A garotada deles rodou a bola demais. Tiveram 82% de aproveitamento no passe; isso desarticula qualquer adversário”, analisou.
PREMIADA
AO MESMO tempo em que descansava, o capitão mostrou paciência em sinalizar para a torcida, com a promessa de autógrafos e fotos. Aos prantos antes mesmo do tie-break começar, a jovem Jéssica, de 14 anos, pôde dividir a alegria da vitória perto de Rodriguinho, jogador que elegeu como ídolo e que foi ao seu encontro. Ela teve justificativa para o choro: “a gente torce e ao mesmo tempo sofre com o time. Foi muito emocionante porque o time reagiu; não seria justo perder outra vez em casa”, disse, lembrando dos confrontos contra Cimed e Campinas.
ALUNA DO 1º ano do ensino médio na escola estadual Delfino Magalhães, Jéssica tem planos para seguir os passos do ídolo. Vai deixar de praticar o vôlei apenas nas aulas de educação física para se matricular na escolinha do SESC, coordenada pelo ex-jogador e hoje professor Charles Veloso, o Charlão.
MINUTOS após a "batalha", sentado no banco de reservas, o levantador Rodriguinho era o retrato do grau de exigência para seu time na vitória. Com dores na panturrilha direita depois de quase três horas de saltos, ainda buscava fôlego para conversar. “Esse foi um de nossos três jogos mais complicados até agora”, resumiu.
“NOSSO E DELES”
ELE DIVIDIU o mérito do time com a força que veio das arquibancadas, porque o time teve que se superar. “Esse apoio foi muito importante até porque já vínhamos de uma partida muito dura na quinta-feira (10), contra o Sesi, enquanto o Pinheiros chegou descansado para jogar depois de uma folga na tabela”, analisou.
O JOGADOR reconheceu ser uma espécie de termômetro do time, até porque tem a missão de armar as jogadas para sair da marcação adversária. “Nos clássicos, como esse, o equilíbrio é inevitável. Mas nos jogos contra os outros times nem sempre o time joga ruim. É preciso entender também que o adversário foi melhor e teve méritos também”, disse, ao justificar a derrota para o inexpressivo São Caetano. “A garotada deles rodou a bola demais. Tiveram 82% de aproveitamento no passe; isso desarticula qualquer adversário”, analisou.
PREMIADA
ALUNA DO 1º ano do ensino médio na escola estadual Delfino Magalhães, Jéssica tem planos para seguir os passos do ídolo. Vai deixar de praticar o vôlei apenas nas aulas de educação física para se matricular na escolinha do SESC, coordenada pelo ex-jogador e hoje professor Charles Veloso, o Charlão.
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