Montes Claros de fora do JIMI
É GRANDE A possibilidade de Montes Claros, pela primeira vez nos últimos 26 anos, ficar de fora de todas as etapas dos Jogos do Interior de Minas (JIMI). Na noite dessa quinta-feira, em reunião na Praça de Esportes, os técnicos dos chamados esportes especializados foram comunicados sobre a decisão da Prefeitura em cortar os recursos para a participação da cidade nas três fases da competição.
A DECISÃO teve o efeito de uma bomba até porque, no ano passado, Montes Claros foi a sede da fase final dos Jogos. Além disso, o encontro de anteontem seria justamente para a discussão dos valores e prazos sobre as inscrições dos atletas para a disputa da fase preliminar do norte de Minas, em abril, na cidade de São Francisco, o que de fato não aconteceu.
SEGUNDO APUROU a VENETA, o projeto de ajuda de custo para inscrições e viagens durante as três fases do JIMI seria de R$ 40 mil. A primeira etapa está prevista para São Francisco (regional), a segunda em Diamantina (macrorregional) e as finais em Patos de Minas.
“FOMOS INFORMADOS que o rojeto simplesmente foi rejeitado”, disse o técnico do time de basquete Rogério Sant’Anna, que participou da reunião. Segundo ele, diante dos fatos, os treinadores se uniram para descartar alternativas próprias de custeio.
“É UMA DECISÃO inédita e, ao mesmo tempo sem lógica, até porque o município está financiando outros projetos esportivos e bem mais onerosos”, disse o técnico do basquete, referindo-se ao time profissional de handebol em fase de criação para a disputa da Liga Nacional.
SECRETÁRIO FALA
O SECRETÁRIO-adjunto de Esportes e Lazer, Jaime Tolentino Miranda Neto, reconheceu que há restrições no orçamento para 2011, mas que o corte de verba ainda não seria definitivo. E o projeto do time de handebol feminino segue
ROGÉRIO RETRUCA: “podem até questionar para que o JIMI serve, mas os direitos dos atletas amadores da cidade devem ser respeitados”. Segundo ele, esses Jogos são “para muitos a oportunidade única de representar Montes Claros e por mais positivo que sejam, a cidade não pode ficar restrita somente aos seus times profissionais, seja no vôlei, handebol ou futebol”.
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