Destaque Stanley vê as seis próximas rodadas como um novo campeonato

O FUNORTE TEM apenas dois pontos nos 15 que disputou até agora no Campeonato Mineiro. Acabou de passar por sua semana das mais conturbadas com a troca de treinador e a saída de seis jogadores: Kleyr, Pedrinho, Anderson Silveira, Kalu, Peter e Luís Henrique. Em meio às promessas de reação para evitar o efeito “ioiô” e voltar para o Módulo II em menos de quatro meses após o acesso inédito, cabe reconhecer que o time teve seus destaques individuais até agora.

ALGUNS JOGADORES conseguiram manter o bom rendimento técnico entre a estreia do dia 31 de janeiro, diante do Galo (1x2), e o jogo do domingo passado, quando apenas empatou com a Caldense (1x1). O goleiro Raphael Barrios, o volante Anderson Toto e o atacante Ualisson Mineiro se enquadram nessa situação, assim como o lateral Stanley.

ESSE ÚLTIMO foi o autor do gol diante do Atlético, considerado histórico por ter sido o primeiro do clube na Elite Estadual e até recebeu elogios diretos do técnico Dorival Júnior, que prometeu acompanhá-lo mais de perto. Mas sua atuação até agora não se restringe apenas a esse tento. Em meio aos problemas de contusão, como uma contratura e uma bolha no pé, é apontado pela imprensa como o mais regular do elenco tricolor.

MUITO DELICADO

NA CONVERSA
com a VENETA, Stanley avaliou o momento como muito delicado, mas deixa claro que o Funorte depende somente das próprias forças para fugir da ameaça de rebaixamento. “Fizemos bons jogos até agora, mas alguma coisa ainda compromete todas as atuações”, disse, referindo-se aos erros de finalizações.

O LATERAL JÁ considera as seis rodadas restantes, contra América/TO, Cruzeiro, Tupi, Guarani, Uberaba e Democrata/GV, como uma nova competição dentro do Campeonato Mineiro. “Não há dúvida de que temos um novo campeonato pela frente, de tiro curto e muito complicado por sinal, mas para todos será uma motivação a mais colocar a reação em prática e tirar o Funorte da zona de rebaixamento”.

ELE NEGA QUE tenha um histórico de contusões. Contra o América (BH), em Sete Lagoas, foi cortado da delegação em cima da hora por causa de uma fadiga muscular. “Acho que senti a carga de treinos”. Recuperou-se a tempo do jogo seguinte contra a Caldense e só saiu de campo por causa de um acidente de trabalho. “Pisei em uma pedra dentro do campo, que chegou a quebrar a sola da minha chuteira e acabou acertando meu pé”, disse. Uma ferida no local comprometeu seu rendimento.

VICE-CAMPEÃO brasileiro da Série C depois de ser emprestado ao Ituiutaba, ano passado, Stanley não esconde que vem recebendo propostas de outros clubes e empresários pela regularidade mostrada até agora, independente do esquema de dois ou três zagueiros. Mas no momento garante estar concentrado com o momento do Funorte: “a parada no fim de semana do Carnaval foi providencial para arrumar a casa, analisar erros e reagir; é disso que estamos precisando no momento”.

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