Primas ensinam como torcer: gritos, oração e choro
JÉSSICA não foi a única “premiada” da noite marcante com a vitória na última partida no Caldeirão até agora. As irmãs Rafaela e Rayssa Lima Silva, ao lado da prima Ana Paula Freitas Lima, estavam praticamente sem voz ao final dos cinco sets, mas ainda tiveram forças para chamar o ponteiro Bruno Zanuto para fotos e autógrafo. Embora sejam novas, se consideram veteranas de ginásio: acompanham o time desde a Superliga passada, em praticamente todos os jogos.
“GOSTEI DE tudo”, resumiu a pequena Rafaela, de cinco anos, aluna da escolinha Chapeuzinho Vermelho, no bairro Edgar Pereira. Ainda não decorou os nomes dos jogadores e não sabe dizer qual é o seu preferido. Estava ao lado da madrinha, já que a irmã mais velha abriu mão de “tomar conta” da caçula e preferiu ficar próxima ao alambrado, grudada à quadra durante todo o tempo.

A PRIMA Ana Paula, três anos mais nova e aluna da mesma escola no bairro Edgar Pereira, contou que o apoio ao time diante do Sky não ficou apenas na torcida. “Nossa, gritei o tempo todo, mas na hora do tie-break xinguei, chorei e rezei! Muito bom que tudo deu certo”. Assim como Rayssa, tem seu jogador preferido no time do Esquilão. “Gosto do Bruno Zanuto, porque ele joga muito, mas também porque ele é bonito”, finalizou.
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