Custos para os times impediram um Sul-Americano mais cheio, afirma delegado da CSV
Roberto Escobar, delegado do Sul-americano, explica sobre a ausência de mais países na disputa (foto: Aurélio Vidal) |
NEM VENEZUELA, COLÔMBIA OU PARAGUAI INDAGADO SOBRE a ausência do representante da Venezuela e da Colômbia, por exemplo, países que têm muito mais tradição no voleibol do que Uruguai e Bolívia que têm times na disputa, o delegado da CSV considera a crise mundial como justificativa para o fato. “O principal problema é de ordem financeira. Não há receita suficiente para todos os times virem até o Brasil. A Venezuela tem um vôlei relativamente forte, com histórico de disputas de Liga Mundial, título de Pan-Americano e Jogos Olímpicos. Já pela Colômbia, mesmo com direito à vaga, ninguém se inscreveu”. ROBERTO É paraguaio e até mesmo o seu país abriu mão de ter um time em Montes Claros. O Sportivo Luqueño foi o campeão nacional na temporada passada, mas justamente por causa dos custos com o transporte de Luque, na grande Assunción, até o Brasil, desistiu de jogar o Sul-Americano. “O DIREITO à participação é para todos, desde que atendam as datas determinadas para a inscrição”, finaliza Escobar, que também é membro efetivo e tesoureiro da Federação Internacional de Voleibol.
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