Com reservas, UPCN massacra bolivianos

3 A 0 COM direito a um 25-9 no último set; San Martin, que joga a liga nacional apenas uma semana no ano, veio ao Brasil por conta própria


Amador, San Martín da Bolívia não ameaçou em nenhum momento o time reserva do UPCN (foto: Alex Sezko)
 DAVID CONTRA Golias. O UPCN San Juan nem precisou utilizar sua formação titular para derrotar o San Martin, de Cochabamba (Bolívia), no segundo jogo da rodada de abertura do Campeonato Sul-Americano Masculino de Clubes. Repetiu o placar do conterrâneo Bolívar no jogo anterior diante do Unilever (Peru) e venceu por 3 a 0, parciais de 25/13, 25/19 e 25/9.

O ADVERSÁRIO veio a Montes Claros com uma base totalmente amadora, mas que mesmo assim vem de um tricampeonato boliviano. A liga de lá acontece durante apenas uma semana do ano, com seis times. Os próprios jogadores custearam a viagem e, por isso, o grupo veio reduzido, com apenas 10 atletas.

O RESULTADO deixa tudo igual na Chave B do Sul-Americano. UPCN e Bolívar com três pontos cada e peruanos e bolivianos dividindo a lanterna, sem pontuar.

DESEQUILIBRADO


FABIÁN ARMOA, treinador do UPCN, reconhece que foi um jogo desequilibrado, já que o adversário é amador. A escolha pelo time B para a estreia, segundo o comandante de San Juan, foi para dar ritmo àqueles que vêm sendo suplentes na Liga Argentina. Mas para a segunda rodada, o UPCN retomará a formação titular, até mesmo para pegar uma sequência para o clássico argentino, na quinta-feira, pela última rodada da primeira fase.

A DIFERENÇA pequena no placar do segundo set, conforme Armoa, aconteceu pelo excesso de confiança. “Eram bolas fáceis. Não precisa se arriscar”.

JOGADOR DO time boliviano, o ponteiro Herbas considera como privilégio a oportunidade de atuar pelo Campeonato Sul-Americano, mesmo com tamanha diferença técnica. “É uma alegria, porque a gente consegue crescer tecnicamente de alguma forma”. Segundo o atleta, como o Campeonato Boliviano é de apenas uma semana, no restante do ano o time atua na Liga Departamental, uma espécie de estadual na província de Cochabamba, também amadora.

AOS 21 anos, mesmo oriundo de um país sem tradição no voleibol, ele acredita que possa um dia ter a oportunidade de atuar por uma equipe brasileira, nem que seja apenas para aprender.

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