Presidente do TJD quer assembleia de clubes antes de definir nova eleição

APÓS RESPEITAR o prazo de cinco dias para a apresentação de recursos, contados a partir da data da primeira eleição, uma assembléia de clubes determinará uma nova data a escolha da data para a votação que escolherá o próximo presidente da Liga Montes-clarense de Futebol. A informação é do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da LMF, Danilo Cléber Mendes, que foi o entrevistado do programa Momento Esportivo, da TV Canal 20, na manhã dessa segunda-feira.

O EDITAL de chamamento, agora assinado pelo presidente do TJD que passa a ser uma espécie de “interino” na presidência da entidade, deverá ser publicado em três edições do jornal de maior circulação no município de Montes Claros.

Os quatro candidatos durante a primeira eleição,
que foi cancelada pelo Tribunal de Justiça
MESMO COM a nova votação, uma coisa é certa: o direito ao voto está mesmo restrito aos clubes que disputaram as últimas duas competições oficiais (e não apenas a de 2013 como foi dito anteriormente pela VENETA). A quantidade é pequena (de oito a dez) porque a última disputa de base exclusivamente organizada pela Liga, aconteceu somente em 2011.

15 DIAS

O PRAZO, segundo Danilo, chegaria próximo a 15 dias. Como haverá custos para a segunda eleição, como publicação de edital e contratação de pessoal para o funcionamento da Liga, o TJD quer definir com os clubes como será o custeio dessas despesas.

AS CHAVES da sede da LMF estão em posse do presidente do TJD e de um representante da Secretaria Adjunta de Esportes e Lazer (Carlos Augusto Leite, o Carlão), já que o prédio pertence ao município. Como o último mandato venceu no dia 31 de janeiro, ninguém responde mais pela entidade. O então secretário Ivan Siqueira integrava uma das chapas concorrentes e por isso não poderia ser um representante interino.

O PLEITO realizado na última sexta-feira foi anulado depois de detectadas irregularidades na convocação. O último presidente Eliezer Moreira, o Liu, concluiu o mandato no dia 31 de dezembro de 2013 e não poderia ter assinado o edital de eleição nem a documentação que colocava os clubes aptos ao voto (nada consta). Além disso, o prazo para comunicar os clubes sobre a eleição era de, no mínimo, 24 horas antes da votação, o que também não foi respeitado.

NA ELEIÇÃO que acabou cancelada, Zé Vicente Pereira venceu por seis votos contra dois de Cássio Dantas. Hélio Alves não recebeu votação e Ezequiel Cardoso desistiu da disputa momento antes da sessão de votos.

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