Em tom de desabafo, Montes Claros Vôlei vence a UFJF e põe fim a jejum
TIME NÃO ganhava desde sete de dezembro; resultado o recoloca próximo ao G-8 da Superliga Nacional
O CHORO do levantador e capitão Everaldo ao final do jogo no Poliesportivo Tancredo Neves resume a sensação de alívio de todo o grupo do novo Montes Claros Vôlei. Quarenta dias depois, o time reencontrou o caminho das vitórias ao fazer três a um, de virada, sobre a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pela quinta rodada do returno da Superliga Nacional de Vôlei.
AS PARCIAIS foram de 19/21, 25/23, 21/19 e 21/16, em uma hora e 52 minutos. Curiosamente, o MOC errou mais que a UFJF (26 x 25). Agora com 15 pontos, o time voltou ao 9º lugar e terá quase duas semanas de folga na tabela até o próximo compromisso, dia 30, às 19h30, contra o Sada/Cruzeiro, em Montes Claros.
DOIS DIAS depois, jogará contra o São Bernardo, no ABC Paulista, time que é considerado o adversário direto na briga pela oitava vaga dos play-offs. Na classificação atual, o SB tem três pontos a mais que o Montes Claros.
EVERALDO
SENTADO NO banco de reservas e com uma toalha para enxugar as lágrimas, Everaldo assumiu que a reação foi desabafo, mas se conteve nas palavras. “Vocês não têm idéia do que esta vitória representa. Só quem está aqui dentro sabe realmente de tudo o que passamos”, abreviou na conversa com os jornalistas.
EM OUTRO momento, o líbero Tiago Brendle dá a entender quais são alguns desses problemas vividos pelo grupo. Perguntado pela VENETA, ele lembrou a superação em quadra, já que o time passou a depender de improvisações para chegar a um padrão tático. “Perdemos ponteiros passadores e tivemos que improvisar. Daí, as trombadas de vez em quando [dois atletas numa mesma bola]”. Além disso, citou a crise financeira que culminou na saída de sete atletas que receberam propostas de outros clubes. “O salário seria pago todo dia 15, mas nunca isso aconteceu. Sempre foi depois”.
DESDE A vinda de Goiás para Montes Claros, no meio do ano passado, o time ainda não acertou sua vida financeira. Sem um patrocinador master, passou a depender da negociação de pequenas cotas e de repasses do município. A revisão do orçamento culminou na redução dos salários. Alguns jogadores aceitaram, outros não, tanto que receberam propostas de transferência para o exterior e para a Liga B.
RESISTENTE
EMBORA SEJA o lanterna geral da Superliga, a UFJF deu trabalho ao Montes Claros. Venceu o primeiro set e saiu na frente em outros dois. Para virar o jogo, os montes-clarenses apelaram até mesmo à improvisação do líbero reserva Gian como ponteiro passador, que ajudou principalmente na recepção e defesa. Surtiu efeito e os contra-ataques foram determinantes na construção da vitória. Outro destaque foi o jovem central Lucas Gil nos bloqueios. O técnico Nery Júnior tem apenas 11 atletas à disposição.
UM LANCE de preocupação geral foi a pancada que o central Pétrus recebeu no cotovelo num choque com um companheiro. A dor foi tamanha que precisou ser atendido em quadra e foi substituído. Um tratamento com gelo no banco de reservas o ajudou a voltar ao jogo.
Time reagiu depois de quarenta dias sem vencer pela Superliga: MOC 3x1 UFJF |
AS PARCIAIS foram de 19/21, 25/23, 21/19 e 21/16, em uma hora e 52 minutos. Curiosamente, o MOC errou mais que a UFJF (26 x 25). Agora com 15 pontos, o time voltou ao 9º lugar e terá quase duas semanas de folga na tabela até o próximo compromisso, dia 30, às 19h30, contra o Sada/Cruzeiro, em Montes Claros.
DOIS DIAS depois, jogará contra o São Bernardo, no ABC Paulista, time que é considerado o adversário direto na briga pela oitava vaga dos play-offs. Na classificação atual, o SB tem três pontos a mais que o Montes Claros.
EVERALDO
Personagens da vitória: Pétrus saiu contundido e Everaldo não se conteve o choro |
EM OUTRO momento, o líbero Tiago Brendle dá a entender quais são alguns desses problemas vividos pelo grupo. Perguntado pela VENETA, ele lembrou a superação em quadra, já que o time passou a depender de improvisações para chegar a um padrão tático. “Perdemos ponteiros passadores e tivemos que improvisar. Daí, as trombadas de vez em quando [dois atletas numa mesma bola]”. Além disso, citou a crise financeira que culminou na saída de sete atletas que receberam propostas de outros clubes. “O salário seria pago todo dia 15, mas nunca isso aconteceu. Sempre foi depois”.
DESDE A vinda de Goiás para Montes Claros, no meio do ano passado, o time ainda não acertou sua vida financeira. Sem um patrocinador master, passou a depender da negociação de pequenas cotas e de repasses do município. A revisão do orçamento culminou na redução dos salários. Alguns jogadores aceitaram, outros não, tanto que receberam propostas de transferência para o exterior e para a Liga B.
RESISTENTE
EMBORA SEJA o lanterna geral da Superliga, a UFJF deu trabalho ao Montes Claros. Venceu o primeiro set e saiu na frente em outros dois. Para virar o jogo, os montes-clarenses apelaram até mesmo à improvisação do líbero reserva Gian como ponteiro passador, que ajudou principalmente na recepção e defesa. Surtiu efeito e os contra-ataques foram determinantes na construção da vitória. Outro destaque foi o jovem central Lucas Gil nos bloqueios. O técnico Nery Júnior tem apenas 11 atletas à disposição.
UM LANCE de preocupação geral foi a pancada que o central Pétrus recebeu no cotovelo num choque com um companheiro. A dor foi tamanha que precisou ser atendido em quadra e foi substituído. Um tratamento com gelo no banco de reservas o ajudou a voltar ao jogo.
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