De volta à casa contra o lanterna UFJF

COM ELENCO reduzido e problemas de contusão, Montes Claros Vôlei tenta reagir para encostar outra vez no G-8

Everaldo reconhece instabilidade e lembra
das adaptações que o time vem sofrendo
“NECESSITAMOS RETOMAR ao caminho de volta rumo ao G-8”. O discurso do líbero Tiago Brendle resume qual é a missão do novo Montes Claros Vôlei para este sábado, no jogo válido pela 4ª rodada do returno da Superliga Nacional, contra a UFJF. O desafio será às 21h30, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves, que volta a receber uma transmissão de jogo para a TV. O canal a cabo Sportv será exibido ao vivo. Os ingressos curtam R$ 10,00.

OS DOIS times mineiros não estão bem na classificação geral. O Montes Claros perdeu na última rodada e caiu para o 10º lugar com 12 pontos e três vitórias e o UFJF é o lanterna geral, com oito pontos, com apenas duas vitórias. No turno, os juiz-foranos venceram por 3 sets a um.

O LÍBERO Brendle tem razão quando fala “necessidade”. O time não vence há mais de 40 dias. O último sucesso em quadra foi diante do Vivo/Minas, em Montes Claros: 3 a 0. De lá pra cá foram quatro derrotas.

ADAPTAÇÃO

O CAPITÃO e levantador Everaldo reconhece que os erros têm sido acima do normal, mas justifica que o grupo ainda está em fase de adaptação à nova forma de jogar depois dos sucessivos desfalques. Nada menos que sete jogadores deixaram o clube no início do ano. “A pressão vem de todos os lados, mas a gente tem que entender que o time mudou muito”, disse, ao fazer menção às constantes mudanças.

PARA ELE, mesmo com as adversidades, o time não deixa de ser guerreiro e faz um pedido: “precisamos da ajuda da torcida. Joguei contra o antigo time da cidade e sentia a pressão em quadra. Esperamos contar com esse reforço neste momento de dificuldades”.

O TÉCNICO Nery Júnior também evidenciou seus problemas diante de um grupo reduzido. Os ponteiros foram poupados na maioria dos trabalhos da semana por causa de dores musculares e até mesmo contusão. Ele tem apenas 12 atletas à disposição. “O grupo faz o máximo que pode", completou. O treinador acredita que o time possa buscar pelo menos um reforço caso a CBV e os demais clubes autorizem o Rio de Janeiro Vôlei a contratar. O time carioca vive uma crise financeira e perdeu cinco atletas de uma vez.

POR CAUSA das poucas opções, o central Athos passou a jogar de oposto e Vivalde, que era oposto, virou ponteiro. Até mesmo Brendle, citado no início da matéria, treinou como ponteiro.

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