Anulada a eleição da LMF
VOTAÇÃO CHEGOU a acontecer, mas perdeu o valor após denúncia na expedição do termo de convocação e do “nada consta”
HAVERÁ OUTRA eleição para a escolha do novo presidente da Liga Montes-clarense de Futebol. O pleito que aconteceu na noite de sexta-feira (17) foi anulado após decisão do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Danilo Cléber Mendes, com base na denúncia de clubes e de alguns candidatos de que a convocação para as eleições foi feita após o vencimento do mandato do último presidente, Eliezer Moreira, o Liu.
“EM CONFORMIDADE com a linha do estatuto, na ausência de um presidente e de seu vice, o sucessor para a convocação de um processo eleitoral é o presidente do TJD, o que não foi respeitado”, disse Danilo.
UM DOS absurdos identificados pelo advogado foi a redação do “nada consta”, um dos documentos que deixam os clubes aptos à votação. Nele, Liu Moreira assina e se identifica como “ex-presidente”. Alguns diretores de clubes alegaram ainda que o prazo mínimo de 48 horas antes das eleições para a entrega do “nada consta” não foi respeitado.
“O “NADA consta” é um pré-requisito legítimo para que o clube tenha direito ao voto. O documento estava datado em 15 de janeiro de 2014, sendo que o mandato do então presidente terminou dia 31 de dezembro de 2013. Além disso, alguns deles receberam o documento na porta do prédio, momento antes da eleição”, completou o presidente do TJD.
HÁ UMA semana, a VENETA havia adiantado que Danilo Cléber presidiria a sessão eleitoral, mas segundo ele, somente na quinta-feira à noite (dia 16), foi que recebeu a convocação para tal função. Diu Andrade, que foi presidente da LMF há quatro anos, e Eduardo Madureira, ligado ao futebol varziano, foram os únicos vereadores que acompanharam a sessão.
Votação chegou a acontecer
ANTES DA decisão final sobre a anulação muita água passou por debaixo da ponte. Os clubes chegaram a votar e José Vicente Pereira recebeu seis dos oito votos. Cássio Dantas outros dois. Hélio Alves não foi votado e Ezequiel Cardoso abriu mão da candidatura logo no início da sessão. Dos dez clubes que estariam aptos a votar, Cassimiro de Abreu e Boca foram impedidos de ir à urna por suposta irregularidade nas documentações junto à Liga – não apresentaram as respectivas atas.
A PARTIR dessa votação que não teve valor, os ânimos se exaltaram. Troca de acusações entre os candidatos, alguns representantes de clubes tomaram partido e a Polícia Militar foi acionada. Duas viaturas chegaram à sede da Liga e cinco policiais permaneceram por lá até o final do processo.
SOBRE O fato de ter deixado a eleição acontecer para depois anulá-la, o presidente do TJD faz uma espécie de mea culpa. “Foi um processo bastante tumultuado com uma série de atropelos, mas tenho poder de rever os autos e decidir pela anulação”, finalizou.
Danilo Cléber Mendes, presidente do TJD, anulou a eleição da LMF |
“EM CONFORMIDADE com a linha do estatuto, na ausência de um presidente e de seu vice, o sucessor para a convocação de um processo eleitoral é o presidente do TJD, o que não foi respeitado”, disse Danilo.
UM DOS absurdos identificados pelo advogado foi a redação do “nada consta”, um dos documentos que deixam os clubes aptos à votação. Nele, Liu Moreira assina e se identifica como “ex-presidente”. Alguns diretores de clubes alegaram ainda que o prazo mínimo de 48 horas antes das eleições para a entrega do “nada consta” não foi respeitado.
“O “NADA consta” é um pré-requisito legítimo para que o clube tenha direito ao voto. O documento estava datado em 15 de janeiro de 2014, sendo que o mandato do então presidente terminou dia 31 de dezembro de 2013. Além disso, alguns deles receberam o documento na porta do prédio, momento antes da eleição”, completou o presidente do TJD.
HÁ UMA semana, a VENETA havia adiantado que Danilo Cléber presidiria a sessão eleitoral, mas segundo ele, somente na quinta-feira à noite (dia 16), foi que recebeu a convocação para tal função. Diu Andrade, que foi presidente da LMF há quatro anos, e Eduardo Madureira, ligado ao futebol varziano, foram os únicos vereadores que acompanharam a sessão.
Votação chegou a acontecer
ANTES DA decisão final sobre a anulação muita água passou por debaixo da ponte. Os clubes chegaram a votar e José Vicente Pereira recebeu seis dos oito votos. Cássio Dantas outros dois. Hélio Alves não foi votado e Ezequiel Cardoso abriu mão da candidatura logo no início da sessão. Dos dez clubes que estariam aptos a votar, Cassimiro de Abreu e Boca foram impedidos de ir à urna por suposta irregularidade nas documentações junto à Liga – não apresentaram as respectivas atas.
A PARTIR dessa votação que não teve valor, os ânimos se exaltaram. Troca de acusações entre os candidatos, alguns representantes de clubes tomaram partido e a Polícia Militar foi acionada. Duas viaturas chegaram à sede da Liga e cinco policiais permaneceram por lá até o final do processo.
SOBRE O fato de ter deixado a eleição acontecer para depois anulá-la, o presidente do TJD faz uma espécie de mea culpa. “Foi um processo bastante tumultuado com uma série de atropelos, mas tenho poder de rever os autos e decidir pela anulação”, finalizou.
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