Revanche e troco contra o Minas para garantir o 2º lugar geral do Mineiro

MOC MINIMIZA erros e se inspira em virada espetacular do primeiro set para vencer o rival de BH e garantir mando de quadra na semifinal, dia 30


Lorena "fechou" um set sozinho; ídolo anotou 25 pontos no jogo que garantiu a segunda colocação ao MC Vôlei (fotos: Alex Sezko)
NADA COMO um dia após o outro. O ditado popular resume muito bem a “revanche” do Montes Claros Vôlei contra o Minas Tênis Clube, quinta à noite, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. Foi o último jogo do MCV na 1ª fase do Campeonato Mineiro, que deu o troco em relação à terça e venceu o rival de BH por 3 a 1, parciais de 27/25, 20/25, 25/21 e 25/18. 

PARA MOSTRAR que as coisas foram bem diferentes, no primeiro set, por exemplo, o MOC perdia por 22-24 e conseguiu a virada, especialmente com o bom desempenho do bloqueio. Pode se dizer que Lorena foi o responsável por um set inteiro, já que anotou 25 pontos na noite. O levantador Sandro foi eleito o melhor em quadra na votação popular do site da Federação Mineira de Vôlei.

MESMO QUE o Minas ainda tenha dois jogos a cumprir nesta fase contra o JF Vôlei, semana que vem, o resultado já confirma aos norte-mineiros a segunda colocação geral, com 10 pontos, o que garante o mando de quadras na semifinal, dia 30 de setembro. O Sada/Cruzeiro já tem a liderança geral, com 16 pontos.

O MINAS pode chegar ao máximo aos 9 pontos, enquanto o JF somaria até seis. Um destes dois times será adversário do MOC na semifinal. O MTC depende de uma vitória simples para ser o terceiro colocado geral e, aí, reencontraria o MOC no mata-mata.

DIFERENÇAS


Chico dos Santos se irritou com erros da mesa de controle
dos pontos e foi contido pelos próprios atletas
A VITÓRIA sobre o Minas pode ser resumida na variação tática que o time mostrou ao longo dos quatro sets: maior intensidade na rede – bloqueios –, e o saque forçado, com vários aces e a quebra do passe do Minas. A defesa também foi outra: manteve a regularidade ao longos dos sets, diferente da terça, quando oscilou.

NA MAIOR parte do jogo, Chico dos Santos usou uma formação diferente em relação à terça, com Luan e Vivalde como ponteiros e Mudo como um dos titulares na rede. Zanotti, Najari e Mesa ficaram no banco.

O DISCURSO do treinador é justamente este: contar com todo o grupo à disposição, com o rodízio sempre que necessário. Auxiliar de Bernardinho por 16 anos, Chico dos Santos destaca que esta foi a máxima na Seleção Brasileira. “A gente trabalha com um grupo e acreditando que todos vão estar em condições de jogo sempre que for necessário”, resumiu.


Bloqueio foi bem eficiente: quando não cravou o ponto, amorteceu o ataque rival para ajudar no trabalho da defesa

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