Mesa vive sobre apreensão e alívio após a passagem do furacão Irma em seu país

HABANA, CIDADE onde residem os familiares do jogador do Montes Claros, ficou alagada em vários pontos e algumas casas caíram com a força do vento


Mesa ao final do jogo; alívio pelas boas notícias vindas de Cuba (foto: Mário Aquino/Minas Fox)
A INCIDÊNCIA do Furacão Irma em países do Caribe e nos Estados Unidos, considerado o mais devastador dos últimos 100 anos, causou apreensão a um dos jogadores do Montes Claros Vôlei. Em sua segunda temporada no Brasil, o cubano Isbel Mesa tem toda a família residente na ilha caribenha, um dos países mais afetados pelos efeitos do furacão, nos últimos dias.

A MÃE, irmãos e as duas filhas de Mesa moram na capital Havana, uma das cidades atingidas pelo Irma. “A partir do momento que as notícias foram chegando sobre o que o Furacão tinha feito em minha cidade, me preocupei ainda mais com a minha família e fui buscar informações”, disse ao site, em entrevista ao final da vitória dessa quarta, sobre o JF Vôlei, por 3-0.

AINDA QUE várias partes de Havana tenham sido atingidas com o corte de energia, Mesa conseguiu fazer contato com uma de suas irmãs pelas redes sociais. “A parte mais atingida, segundo ela, foi a dos bairros da orla, com alagamento e a derrubada de telhados”.

FILHAS

SEGUNDO O cubano, titular do time montes-clarense, sua família reside numa parte mais afastada do mar e num terreno um pouco mais alto em relação ao centro histórico de Havana. “Conversei com a minha mãe também. Ela me disse que próximo à casa somente alguns galhos caíram com a força do vento, mas sem comprometer nada ou ferir ninguém, graças a Deus”, detalhou o cubano na conversa à VENETA.

MESA CONVERSOU ainda com a ex-companheira, que é mãe de suas duas filhas, de 3 e 5 anos. De acordo com o jogador, embora a casa não seja numa parte mais alta em relação ao nível do mar, fica afastada do litoral e, por isso, os efeitos mais fortes do furacão não foram registrados por lá. Mesa revelou ao blog que ainda não fez contato com os demais cubanos que jogam no Brasil, como Simon, Bisset, Leal e Elian, que atuam também em Minas Gerais.

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