Contra o Cruzeiro, todo ponto é precioso
EM JOGO tenso, MOC Vôlei vai ao tie-break "vende" caro a derrota para o Sada; Lorena e Mesa destacam poder de reação e Chico quer potencializar melhoras
UM PONTO precioso. Este pode ser o resumo do segundo desafio do Montes Claros Vôlei pelo Campeonato Mineiro. Contra todo-poderoso Sada/Cruzeiro, que tem as credenciais de campeão do mundo, o time norte-mineiro foi resistente até o fim e só foi vencido no tie-break, sábado à noite, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. Mesmo que a favor dos rivais, os 2-3 podem fazer diferença lá na frente contra os demais concorrentes ao título estadual, já que a meta do MC Vôlei é ser pelo menos o segundo colocado e ter a vantagem do mando de quadra nas semifinais. Além do que, no restante da tabela, o MOC só jogará diante da torcida contra JF Vôlei e Minas.
AS PARCIAIS foram de 25-23, 19-25, 20-25, 25-23 e 8-15. Chamou a atenção a quantidade de erros cometidos pelos dois times, o que foi considerado até certo ponto normal pelos dois técnicos por se tratar de início de temporada, quando o ritmo de jogo ainda é aquém do ideal. Somente nos quatro primeiros sets, o MOC cometeu 44 erros, enquanto o Sada falhou 32 vezes.
TEVE DE tudo um pouco no clássico do fim de semana, a começar pelo reencontro da torcida com Fabrício Lorena, oposto que volta a defender um time da cidade depois de sete anos. Bastante assediado, o jogador só atuou nos três primeiros sets. “Foi um jogo muito forte, que exigiu de todo mundo. Como estou voltando de uma virose, que me deixou dez dias parado, até mesmo sem treinar, não agüentei manter o ritmo”, revelou o atleta à VENETA. Alemão o substituiu em alguns momentos no 2º e 3º sets e depois no restante da partida.
O GINÁSIO recebeu um público de 3.634 pessoas, o que já é um recorde se comparado às demais competições de clubes em andamento no Brasil nesta temporada, que teve início em julho.
APITO CONFUSO
OUTRO PONTO marcante no duelo foi a atuação confusa da arbitragem de Ivan Eustáquio e Jorge Braziel, com várias interrupções para discutir a marcação de pontos ou mesmo discutir com os atletas. Um dos momentos mais tensos foi no quarto set, quando o jogo ficou paralisado por 12 minutos depois que o time do Montes Claros errou a formação em quadra. Mesmo favorecidos pela marcação, os jogadores do Sada/Cruzeiro insistiram em questionar a arbitragem.
“GOSTEI DA evolução que o time teve de um jogo para outro, mas ainda temos que melhorar muito; rodar mais a bola e tornar o saque mais eficiente”, resumiu o técnico Chico dos Santos em conversa com o blog.
O CENTRAL cubano Mesa foi um dos destaques do MC Vôlei, especialmente equilibrando a rede com o conterrâneo Simon. Ao final, parabenizou o time, que conseguiu jogar em alto nível do início ao fim e reconheceu que a dificuldade se potencializa quando o time saí atrás do marcador e precisa buscar a reação diante de um adversário como o Cruzeiro. “A gente forçou muito no quarto set porque se não ganhamos o jogo acabaria. No quinto set apostamos mais na força em relação à técnica porque o jogo exigiu muito, mas as coisas não saíram tão bem como nos sets que vencemos.
DO LADO azul, o levantador Nicó Uriarte se diz ainda em fase de adaptação ao vôlei brasileiro. O argentino estava atuando na Europa e reconheceu que a velocidade do jogo no Brasil é mais rápida. “Os dois times erraram muito, o que é normal porque estamos no início de um trabalho. Aqui no Brasil, além de ser mais rápido, os jogadores trabalham muito a força. Mas vamos conseguir abaixar essa quantidade de falhas somente com a sequência de jogos”, revela o armador, que seguirá para uma série de torneios amistosos em seu país, ainda neste mês.
O PRÓXIMO jogo será em casa, diante do JF Vôlei, dia 13.
MOC Vôlei: Sandro, Lorena, Zanotti, Vivalde, Mesa e Tarcísio – líbero Alan. Entraram Alemão, Luan, Mudo e Najari. Sada/Cruzeiro: Uriarte, Evandro, Filipe, Leal, Simon e Éder – líbero Serginho. Entraram Cachopa, Pablo e Alemão.
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Lisandro Zanotti e Mesa - ao centro - entre os destaques do Montes Claros nas reações contra o Sada (fotos: Alex Sezko) |
AS PARCIAIS foram de 25-23, 19-25, 20-25, 25-23 e 8-15. Chamou a atenção a quantidade de erros cometidos pelos dois times, o que foi considerado até certo ponto normal pelos dois técnicos por se tratar de início de temporada, quando o ritmo de jogo ainda é aquém do ideal. Somente nos quatro primeiros sets, o MOC cometeu 44 erros, enquanto o Sada falhou 32 vezes.
TEVE DE tudo um pouco no clássico do fim de semana, a começar pelo reencontro da torcida com Fabrício Lorena, oposto que volta a defender um time da cidade depois de sete anos. Bastante assediado, o jogador só atuou nos três primeiros sets. “Foi um jogo muito forte, que exigiu de todo mundo. Como estou voltando de uma virose, que me deixou dez dias parado, até mesmo sem treinar, não agüentei manter o ritmo”, revelou o atleta à VENETA. Alemão o substituiu em alguns momentos no 2º e 3º sets e depois no restante da partida.
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Torcida próxima às 3,7 mil pessoas já registra o maior público entre os clubes na atual temporada (Alex Sezko) |
APITO CONFUSO
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Filipe argumenta com árbitros no 4º set; jogo parou por 12 minutos |
“GOSTEI DA evolução que o time teve de um jogo para outro, mas ainda temos que melhorar muito; rodar mais a bola e tornar o saque mais eficiente”, resumiu o técnico Chico dos Santos em conversa com o blog.
O CENTRAL cubano Mesa foi um dos destaques do MC Vôlei, especialmente equilibrando a rede com o conterrâneo Simon. Ao final, parabenizou o time, que conseguiu jogar em alto nível do início ao fim e reconheceu que a dificuldade se potencializa quando o time saí atrás do marcador e precisa buscar a reação diante de um adversário como o Cruzeiro. “A gente forçou muito no quarto set porque se não ganhamos o jogo acabaria. No quinto set apostamos mais na força em relação à técnica porque o jogo exigiu muito, mas as coisas não saíram tão bem como nos sets que vencemos.
DO LADO azul, o levantador Nicó Uriarte se diz ainda em fase de adaptação ao vôlei brasileiro. O argentino estava atuando na Europa e reconheceu que a velocidade do jogo no Brasil é mais rápida. “Os dois times erraram muito, o que é normal porque estamos no início de um trabalho. Aqui no Brasil, além de ser mais rápido, os jogadores trabalham muito a força. Mas vamos conseguir abaixar essa quantidade de falhas somente com a sequência de jogos”, revela o armador, que seguirá para uma série de torneios amistosos em seu país, ainda neste mês.
O PRÓXIMO jogo será em casa, diante do JF Vôlei, dia 13.
MOC Vôlei: Sandro, Lorena, Zanotti, Vivalde, Mesa e Tarcísio – líbero Alan. Entraram Alemão, Luan, Mudo e Najari. Sada/Cruzeiro: Uriarte, Evandro, Filipe, Leal, Simon e Éder – líbero Serginho. Entraram Cachopa, Pablo e Alemão.
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