Victória acumula contratempos e não terá times no Mineiro de base
CLUBE NÃO protocolou todos os documentos e teve problemas com condições do campo; Técnicos Luiz Fernando Gatão e Didi já se desligaram
EXATOS DOIS meses após lançar o projeto para a disputa de competições federadas em 2017, que incluiria o Mineiro de base e a 2ª Divisão profissional, o cenário para o Victória de Montes Claros não é mais o mesmo. E as notícias não são boas.
DOIS TÉCNICOS já se desligaram do clube. E os planos para estar na 2ª Divisão do Campeonato Mineiro Sub-15 (Infantil) e Sub-17 (Juvenil), diante da restrição de documentos obrigatórios – dentre outros pontos –, ficaram pelo caminho.
SOBRE A ausência nas competições estaduais, o presidente do Victória, Reynaldo Pinto, disse à VENETA há algumas semanas que o clube havia providenciado um representante por procuração; inclusive apresentou cópia autenticada do documento. Outra carta assinada por ele foi um manifesto de interesse na participação nos dois campeonatos de base.
A QUESTÃO de não entrar no Mineiro seria, segundo ele, veto ao Estádio Rubens Durães Peres – por questões de segurança. O local ainda não possui isolamento ao fundo e os vestiários precisariam de reparos. “A Federação recusou alguns documentos de inscrição do Victória, entre eles a parte que diz respeito ao campo. O procurador me orientou e disse que ainda existe a possibilidade de procurar outros meios de voltar às competições, mas dependeria do aval da FMF e teríamos que procurar outro campo, o que geraria mais despesas”, disse, deixando a entender que o clube está mesmo fora do Sub-15 e do Sub-17.
JUNTO AO Departamento de Futebol da FMF, o blog apurou que, durante o Conselho Arbitral realizado no dia 21/3, ninguém se pronunciou ao diretor executivo Paulo Bracks como representante do Victória. O clube teria se manifestado somente por e-mail e em ofício (não por procuração) dirigidos à presidência da entidade abordando o interesse em estar no Estadual Sub-15 e Sub-17. O que, segundo a Federação, seria pouco diante da obrigação de apresentar uma série de documentos e laudos para estar apto às disputas.
AINDA SOBRE as condições de campo, a FMF considera a segurança da praça de jogo como crucial, especialmente na base.
TÉCNICOS
ANUNCIADO COMO técnico do time Sub-15, Marcos Vinícius “Didi” foi o primeiro a sair. Numa postagem em rede social, em 8 de março, comunicou a decisão de deixar o clube, fez um agradecimento pela confiança e pela oportunidade. No entanto, confessou perda da motivação para seguir adiante. Segundo fonte, a questão estaria associada a atraso de salários. Na semana seguinte, anunciou a criação de um novo projeto FC Ypê, de escolinha de futebol.
OUTRA SAÍDA confirmada foi a do técnico do time profissional, Luiz Fernando Gatão, principal contratação do time para a temporada e que dava início à montagem do grupo Sub-23 para a disputa da Segunda Divisão. Ele confirmou o afastamento no último dia 17, depois de trabalhar por mais de 60 dias no clube, inclusive à frente de peneiras e testes de mais de 80 jogadores da cidade e região.
“MEU INTUITO era ajudar e contribuir para uma mentalidade diferenciada, com organização e foco em planejar, qualificar e crescer como clube. Trazer a experiência que tive em grandes clubes e com profissionais diferenciados, mesmo diante de uma limitação financeira. Espero que eles tenham sorte com quem vier assumir”, respondeu ao blog.
Técnico Luiz Fernando Gatão durante uma das sessões de treino do Victória; técnico já se desligou (foto arquivo) |
DOIS TÉCNICOS já se desligaram do clube. E os planos para estar na 2ª Divisão do Campeonato Mineiro Sub-15 (Infantil) e Sub-17 (Juvenil), diante da restrição de documentos obrigatórios – dentre outros pontos –, ficaram pelo caminho.
SOBRE A ausência nas competições estaduais, o presidente do Victória, Reynaldo Pinto, disse à VENETA há algumas semanas que o clube havia providenciado um representante por procuração; inclusive apresentou cópia autenticada do documento. Outra carta assinada por ele foi um manifesto de interesse na participação nos dois campeonatos de base.
A QUESTÃO de não entrar no Mineiro seria, segundo ele, veto ao Estádio Rubens Durães Peres – por questões de segurança. O local ainda não possui isolamento ao fundo e os vestiários precisariam de reparos. “A Federação recusou alguns documentos de inscrição do Victória, entre eles a parte que diz respeito ao campo. O procurador me orientou e disse que ainda existe a possibilidade de procurar outros meios de voltar às competições, mas dependeria do aval da FMF e teríamos que procurar outro campo, o que geraria mais despesas”, disse, deixando a entender que o clube está mesmo fora do Sub-15 e do Sub-17.
JUNTO AO Departamento de Futebol da FMF, o blog apurou que, durante o Conselho Arbitral realizado no dia 21/3, ninguém se pronunciou ao diretor executivo Paulo Bracks como representante do Victória. O clube teria se manifestado somente por e-mail e em ofício (não por procuração) dirigidos à presidência da entidade abordando o interesse em estar no Estadual Sub-15 e Sub-17. O que, segundo a Federação, seria pouco diante da obrigação de apresentar uma série de documentos e laudos para estar apto às disputas.
AINDA SOBRE as condições de campo, a FMF considera a segurança da praça de jogo como crucial, especialmente na base.
TÉCNICOS
ANUNCIADO COMO técnico do time Sub-15, Marcos Vinícius “Didi” foi o primeiro a sair. Numa postagem em rede social, em 8 de março, comunicou a decisão de deixar o clube, fez um agradecimento pela confiança e pela oportunidade. No entanto, confessou perda da motivação para seguir adiante. Segundo fonte, a questão estaria associada a atraso de salários. Na semana seguinte, anunciou a criação de um novo projeto FC Ypê, de escolinha de futebol.
OUTRA SAÍDA confirmada foi a do técnico do time profissional, Luiz Fernando Gatão, principal contratação do time para a temporada e que dava início à montagem do grupo Sub-23 para a disputa da Segunda Divisão. Ele confirmou o afastamento no último dia 17, depois de trabalhar por mais de 60 dias no clube, inclusive à frente de peneiras e testes de mais de 80 jogadores da cidade e região.
“MEU INTUITO era ajudar e contribuir para uma mentalidade diferenciada, com organização e foco em planejar, qualificar e crescer como clube. Trazer a experiência que tive em grandes clubes e com profissionais diferenciados, mesmo diante de uma limitação financeira. Espero que eles tenham sorte com quem vier assumir”, respondeu ao blog.
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