Oito anos depois, Bicho ensaia voltar ao futebol
PARA PRESIDENTE, projeto renasce forte pelo fato de ter o mesmo nome da cidade, pelo sucesso nos anos 90; já assume encontro com vice-presidente do Cruzeiro
QUASE DEZ anos depois de ser eliminado na 2ª fase do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão/2004, mesmo goleando o hoje badalado América de Teófilo Otoni por cinco a zero no Estádio José Maria Melo, o empresário Ville Mocellin retoma o discurso para colocar de volta aos campos o seu Montes Claros Esporte Clube Ltda. Nessa quinta-feira, em um de seus restaurantes, reuniu a imprensa esportiva para lançar a ideia de voltar na mesma Segundona. Quanto à confirmação de que tudo vá realmente acontecer, faz opção pela cautela.
EMBORA NÃO tenha utilizado exatamente essas palavras, acha que somente o seu time, que nos anos 90 foi uma das sensações do futebol do interior, mesmo que de forma meteórica, terá poder de mobilização de torcedores, empresários e até do poder público para recolocar a cidade na Elite Estadual. Vale lembrar que o Montes Clros nasceu como Futebol Clube, em 1990, e em 2003, ganhou a versão de clube-empresa e se tornou Montes Claros Esporte Clube Ltda.
REUNIÕES EM BH
VILLE DEIXOU escapar à VENETA de que foi convencido por um grupo de políticos a ir a Belo Horizonte e se reunir há duas semanas com o vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Fonseca, e com o presidente do Ipatinga, Itair Machado, para sinalizar o apoio dos dois clubes ao seu projeto – a começar pelo empréstimo de atletas. Sobre dinheiro, os investimentos viriam de empresas como o Supermercado BH e a própria rede de restaurantes que Mocellin tem, além da Prefeitura.
ELE QUER montar uma diretoria executiva e dividir tarefas. Reconhece que, no momento tem pouco a oferecer a não ser uma agremiação constituída junto à FMF e bons relacionamentos.
A GRANDE aposta do gaúcho radicado em Montes Claros, que fez do seu time um clone do Grêmio nos distintivos e na camisa, será nas parcerias com clubes de fora. Como a Segundona acontecerá no outro semestre, acredita que nem todos os atletas que Atlético, Cruzeiro, Ipatinga e Villa Nova emprestaram agora aos interioranos para a 1ª Divisão e Módulo II terão ofertas e, por isso, “não terá dificuldade em montar um elenco”. Outra vantagem seria a redução de custo da folha, já que os clubes de origem assumiriam os salários.
DOIS ANTES DO SEU
ANTES DE montar o seu clube, Mocellin foi presidente do Ateneu e passou também pelo projeto do União São Pedro, no início dos anos 90. A notícia sobre a retomada das obras no estádio do Broca, para ele, é outro ponto positivo. “Eles têm o campo e nos teremos o time. Podemos unir forças para que as coisas aconteçam e o Montes Claros seja, de novo, o time da massa da cidade”.
ELE DESCARTA que haverá concorrência com os demais clubes da cidade, no caso o Funorte, que atualmente disputa o Módulo II, ou com o Cassimiro, que está voltando a uma competição estadual depois de 30 anos, mas por enquanto somente com as categorias de base (Júnior). “Toda disputa é saudável. Estamos apenas retomando o nosso espaço, mas só de a cidade ter três clubes em ação, e ao mesmo tempo, haverá muito mais espaço para revelarmos os talentos do futebol ao invés de eles irem para outros lugares”, finalizou.
QUASE DEZ anos depois de ser eliminado na 2ª fase do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão/2004, mesmo goleando o hoje badalado América de Teófilo Otoni por cinco a zero no Estádio José Maria Melo, o empresário Ville Mocellin retoma o discurso para colocar de volta aos campos o seu Montes Claros Esporte Clube Ltda. Nessa quinta-feira, em um de seus restaurantes, reuniu a imprensa esportiva para lançar a ideia de voltar na mesma Segundona. Quanto à confirmação de que tudo vá realmente acontecer, faz opção pela cautela.
EMBORA NÃO tenha utilizado exatamente essas palavras, acha que somente o seu time, que nos anos 90 foi uma das sensações do futebol do interior, mesmo que de forma meteórica, terá poder de mobilização de torcedores, empresários e até do poder público para recolocar a cidade na Elite Estadual. Vale lembrar que o Montes Clros nasceu como Futebol Clube, em 1990, e em 2003, ganhou a versão de clube-empresa e se tornou Montes Claros Esporte Clube Ltda.
REUNIÕES EM BH
VILLE DEIXOU escapar à VENETA de que foi convencido por um grupo de políticos a ir a Belo Horizonte e se reunir há duas semanas com o vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Fonseca, e com o presidente do Ipatinga, Itair Machado, para sinalizar o apoio dos dois clubes ao seu projeto – a começar pelo empréstimo de atletas. Sobre dinheiro, os investimentos viriam de empresas como o Supermercado BH e a própria rede de restaurantes que Mocellin tem, além da Prefeitura.
ELE QUER montar uma diretoria executiva e dividir tarefas. Reconhece que, no momento tem pouco a oferecer a não ser uma agremiação constituída junto à FMF e bons relacionamentos.
A GRANDE aposta do gaúcho radicado em Montes Claros, que fez do seu time um clone do Grêmio nos distintivos e na camisa, será nas parcerias com clubes de fora. Como a Segundona acontecerá no outro semestre, acredita que nem todos os atletas que Atlético, Cruzeiro, Ipatinga e Villa Nova emprestaram agora aos interioranos para a 1ª Divisão e Módulo II terão ofertas e, por isso, “não terá dificuldade em montar um elenco”. Outra vantagem seria a redução de custo da folha, já que os clubes de origem assumiriam os salários.
DOIS ANTES DO SEU
ANTES DE montar o seu clube, Mocellin foi presidente do Ateneu e passou também pelo projeto do União São Pedro, no início dos anos 90. A notícia sobre a retomada das obras no estádio do Broca, para ele, é outro ponto positivo. “Eles têm o campo e nos teremos o time. Podemos unir forças para que as coisas aconteçam e o Montes Claros seja, de novo, o time da massa da cidade”.
ELE DESCARTA que haverá concorrência com os demais clubes da cidade, no caso o Funorte, que atualmente disputa o Módulo II, ou com o Cassimiro, que está voltando a uma competição estadual depois de 30 anos, mas por enquanto somente com as categorias de base (Júnior). “Toda disputa é saudável. Estamos apenas retomando o nosso espaço, mas só de a cidade ter três clubes em ação, e ao mesmo tempo, haverá muito mais espaço para revelarmos os talentos do futebol ao invés de eles irem para outros lugares”, finalizou.
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