Nas contas do Baião
Analisando apenas a lógica dos números - deixando de lado a tabela de jogos às quartas e domingos, viagens longas, contusões e suspensões -, não é que, restando apenas três rodadas, a previsão do Baião virou fato?
Mesmo com 39 pontos e 11 vitórias, a Caldense ainda não está matematicamente classificada. Depende de um ponto a mais - talvez três -, para comemorar o acesso, sem depender daqueles que vêm logo atrás: Ipatinga com 37 e América com 33.
O Tigre depende apenas dele. Duas vitórias e voltará a ser adversário de Cruzeiro e Atlético no ano que vem. Mas pode ser que uma só quebre seu galho, desde que o América empate ou perca nos seus dois próximos jogos. O time de Teófilo Otoni, que é uma madrastra em casa - venceu todos os jogos - e uma mãe fora - ganhou apenas uma - não depende apenas das próprias pernas, mesmo que o seu último jogo seja um confronto direto contra o Ipatinga.
Sobre o Funorte, as chances são remotíssimas. Dependeria de três vitórias e de pelo menos duas derrotas do Ipatinga e do América. Assim como aconteceu em seu primeiro ano na Segundona, vai ter que adiar os planos. No entanto, a diretoria foi enfática ao afirmar que o clube não para: terá a Taça Minas Gerais pela frente, no segundo semestre, mas apostando em uma base mais caseira; e mais nova.
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