Federação muda a chave do MCTC nas semifinais do Mineiro

DENÚNCIA DE atleta irregular utilizado na vitória sobre o Praia eliminou o Pirapora; Montes Claros jogará em Itabira, Pitangui ou Muriaé


MCTC/Ateneu vai jogar nas semifinais fora de casa e briga por uma das duas vagas na final (divulgação)
UMA DENÚNCIA apresentada pela própria Federação Mineira de Futsal tirou o Taguatinga/Pirapora da fase semifinal do Campeonato Mineiro. O time da cidade ribeirinha, que se classificou em segundo lugar na Chave C da primeira fase, foi acusado de escalar um jogador irregular e, por isso, perdeu os pontos conquistados na vitória sobre o Praia Clube, de Uberlândia, que herdou a vaga.

A DECISÃO afetou o Montes Claros Tênis Clube/Ateneu, que havia sido o líder do grupo. Com a retirada dos pontos dos piraporenses, o Praia passou a ser o primeiro colocado e o MCTC ficou com a segunda posição. A mudança interfere, ainda, na composição das chaves das semifinais.

NA SEQUÊNCIA do Mineiro, os montes-clarenses jogarão, agora, contra o Nacional Atlético, de Muriaé, Comercinho (Vale do Jequitinhonha) e o Itabira. As partidas estão programadas para os dias 15 a 17 de setembro, em sede a ser definida. 

ITABIRA SE candidatou para receber os jogos, desde que não assuma o caderno de cargos (custeio das despesas dos times visitantes, no valor de R$ 2,4 mil por equipe). Acontece que o Nacional foi contrário e trabalha para que a sede vá para Muriaé, mas ainda não apresentou as garantias financeiras.

CONFORME A FMFS, caso não haja consenso, a sede da chave será uma cidade neutra (Pitangui), com cada equipe assumindo as próprias despesas de hospedagem e alimentação.

NA OUTRA chave, com sede em Uberlândia, estão Praia Clube, Padre Paraíso, Tupi (Juiz de Fora) e Três Pontas. Os dois melhores de cada grupo classificam-se para o quadrangular final do Interior.

PIRAPORA

GERENTE DO Taguatinga/Pirapora, Luiz Pereira falou à VENETA recentemente e lamentou a eliminação do time, especialmente depois da classificação heróica diante do favorito Praia. “Os atletas têm os nomes parecidos e um assinou na ficha do outro. Faltou bom senso. Infelizmente, não poderemos recorrer porque não há receita para isto”, desabafou o dirigente, que vê autoritarismo da FMFS na questão.

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